Ispa N1 Minuto | Newsletter #51 – Março 2025

Desinvestimento na Ciência e Ambiente: um Retrocesso com Impacto Global ?

Joana Robalo, Professora do Ispa – Instituto Universitário e codiretora da Licenciatura de Biologia


Nas últimas semanas a comunicação social tem veiculado notícias sobre os despedimentos nos Estados Unidos da América, sobretudo nos setores da educação e ambiente. São más notícias para todos os que se preocupam com o Planeta em que vivemos e colocam este imenso país em contraciclo relativamente à Europa, que segue o seu caminho para a proteção de espécies e ecossistemas, embora sempre mais lentamente do que o desejado por investigadores e ambientalistas. Concretamente, no que diz respeito aos ecossistemas marinhos, se tivesse de enunciar cinco principais preocupações para a próxima década eu diria que a par dos tradicionais temas das alterações climáticas, perda da biodiversidade e sobrepesca eu acrescentaria a poluição por microplásticos e todos os seus mais ínfimos componentes e as lacunas na governança, na legislação e na sua correta implementação. Podemos criar com sucesso Áreas Marinhas Protegidas, mas de nada servem se não forem geridas de forma eficaz e sobretudo com a fiscalização adequada. Podemos ter leis excelentes, até porque as leis muitas vezes promovem as mudanças de hábitos e mentalidades, mas se não forem implementadas é como se não existissem. Completando este círculo e voltando assim ao início, o maior perigo na minha opinião, à escala global, é mesmo o desinvestimento no ensino e na investigação, fundamental e aplicada. É urgente combater o obscurantismo e trazer a cultura e a ciência para a ordem do dia. É urgente valorizar a curiosidade e o pensamento científico para poder dar futuro às novas gerações.

Cátia Gil iniciou o seu percurso em Psicologia no ano 2000. Em determinado momento, optou por se dedicar a um projeto de natureza familiar e relacional. Mais tarde, já integrada na função pública e motivada pela vontade de crescer profissionalmente, reencontrou na Psicologia o seu verdadeiro caminho. Foi então que decidiu retomar a formação académica, escolhendo o Ispa – Instituto Universitário como o contexto ideal para aprofundar a sua vocação e construir um novo rumo profissional. O Ispa revelou-se determinante nesse processo, oferecendo-lhe não só uma base científica sólida, mas também uma visão humana e integrativa da prática psicológica.

Atualmente, é Psicóloga Clínica e membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).

A sua prática centra-se na Psicologia Clínica e da Saúde, com uma abordagem integrativa que respeita a singularidade de cada pessoa. Em contexto de prática privada, disponibiliza, no centro de Lisboa, um espaço seguro e empático para jovens adultos e adultos, promovendo um processo psicoterapêutico profundo e ajustado às necessidades de cada indivíduo. Paralelamente, continua a investir na sua formação no Ispa, onde frequenta uma Especialização Avançada em Psicoterapia, com o objetivo de prestar intervenções cada vez mais completas e eficazes.

Para além da atividade clínica, exerce funções na Administração Pública, conciliando diferentes áreas de conhecimento e intervenção.

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Nome completo
Cátia Baptista Gil .

Idade
41.

Situação familiar?
Solteira. Filho (18 anos).

Local de nascimento?
Maternidade Alfredo da Costa – São Sebastião da Pedreira – Lisboa

Foi aí que cresceu?
Tendo sido a base do meu crescimento entrelaçado entre Lisboa, Viana do Castelo e Braga, vivi diferentes ritmos e paisagens que moldaram a minha forma de ver o mundo. Lisboa deu-me o movimento e a imensidão de possibilidades, Viana do Castelo trouxe-me a ligação ao mar e à contemplação, e Braga ofereceu-me a sua energia vibrante e jovialidade. Entre estas geografias, fui construindo um olhar atento sobre as pessoas, as histórias e os caminhos que nos fazem quem somos. Gosto de pensar que cresci entre realidades – a concreta e a imaginada. O mundo sempre me pareceu maior do que o visível, e desde cedo aprendi a viajar sem sair do lugar.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Ainda hoje revivo na minha mente quando, descalça, subia e descia o Forte de Paçô com o meu primo, a água salgada no rosto, a humilde barraca de pescadores onde fazíamos a festa em família, os lábios roxos de um frio-mar-feliz, o sabor do gelado de baunilha e chocolate que fechava o dia e ainda as amoras que apanhava até casa da avó. A sensação de que tudo era possível sem precisar de justificações. O tempo parecia infinito, e os sonhos não tinham limites.

Lugar preferido?
A praia do Forte de Paçô (Viana do Castelo), seja sobre um Sol temperado de Nortadas ou de uma noite interestelar. Lugares onde as ideias viajam comigo – um café tranquilo, uma livraria, uma sala de cinema vazia. Ou, mais simples ainda, o silêncio confortável do meu próprio espaço.

Tem algum passatempo? E “mania”?
Além de o meu desporto favorito ser o Ténis, tenho uma paixão desviante pela dança e também me perco com caminhadas, livros e jogos de cartas. Gosto de observar as pessoas, os gestos, os padrões invisíveis das emoções. Mania? Preciso de começar as coisas pela capa, pelo título, pelo nome – como se tudo precisasse de identidade antes de existir.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
Criar conexões entre o que é visível e o que está nas entrelinhas. Ler para além das palavras.

O que a fascina?
Os sonhos – os que temos acordados e os que nos visitam à noite. A mente humana. A forma como as histórias nos transformam.

O que os outros gostam em si?
O olhar atento, a escuta genuína. A capacidade de fazer as perguntas certas no momento certo. A esperança de abrir portas e mostrar vários caminhos. Inventar tempo.

E o que gostam menos?
Talvez a minha necessidade de recolhimento para organizar as ideias, ou a minha tendência para evitar o óbvio e procurar sempre o significado por trás do significado.

O que queria ser quando era pequena?
Quando era pequena procurava ajudar os “pobres e oprimidos” e via os advogados como gigantes pelo equilíbrio que podiam trazer à “crença de um mundo justo”. Algo que fizesse a diferença na vida das pessoas.

Como foi a sua formação e, porque escolheu essa área?
A Psicologia não foi um caminho linear. Foi-se suplantando aos poucos e acabou por ganhar espaço no secundário, graças a um professor muito especial que proporcionou a inclusão de um mundo diversificado e uma visão além-fronteiras. Começou num lugar, fez uma pausa, e depois ressurgiu quando percebi que a vontade de compreender o ser humano nunca me tinha abandonado.

Foi influenciada pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não diretamente (correndo o risco de contrariar-me). Embora tenha vivido uma adolescência em solitude, sempre fui incentivada a pensar, a questionar, a encontrar sentido. Isso acabou por trazer-me até aqui. Tive a sorte de ter tido um tio apaixonado por história, pensamento crítico e filosófico, que me levava a conhecer a nossa cultura através de museus, palácios e outros centros do nosso património, como debatia temas de grandes pensadores. A pessoa que me reconheceu como pessoa, em tenra idade.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
Outras vidas à parte, e falando de uma realidade mais recente, iniciei conciliando dois mundos: a estabilidade da função pública e a paixão pela Psicologia Clínica. O meu consultório nasce da resiliência e persistência por um lugar de crescimento de, com e para pessoas. Em particular posso agradecer à minha família e às minhas colegas e amigas Ispianas por todo o apoio, sorrisos e abraços por entre tantas emoções sentidas. E aqui estou, sempre em (re)construção.

Como chegou ao Ispa?
Depois de um reencontro com a Psicologia, a admiração pelo ISPA foi sem dúvida significante para a minha escolha. O lugar onde a minha paixão pela área se reergueu e a vocação ganhou estrutura. Onde as perguntas encontraram caminhos. Foi ali que a Psicologia se tornou um propósito de vida, expandindo a minha visão e o meu compromisso com o desenvolvimento humano.

Maior orgulho, em termos profissionais?
O maior orgulho, em termos profissionais, é ter a capacidade de criar um espaço psicoterapêutico onde as pessoas se sentem verdadeiramente seguras e acolhidas para iniciar o processo de transformação pessoal. Esse espaço não é apenas físico, mas também emocional e mental, onde cada pessoa pode sentir-se escutado, respeitado e apoiado na sua “viagem” de tornar-se pessoa. Poder proporcionar um ambiente que permita a reconstrução e crescimento de cada pessoa de forma plena e autêntica.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
O tempo – essa entidade invisível e implacável que nos desafia a existir sobre o constante equilíbrio das nossas paixões, necessidades quotidianas e evolução. O relógio nunca parece colaborar, e cada minuto é uma batalha para encontrar o espaço certo entre atender a compromissos, crescer como profissional e cuidar de tudo o que realmente importa. Percebo que o verdadeiro desafio não é vencer o tempo, mas aprender a dançar com ele, ajustando ritmos e prioridades para que cada passo nos leve mais perto do que sonhamos.

O que mais o motiva, profissionalmente?
A magia de poder fazer a diferença na vida de alguém, como uma lâmpada que ilumina os cantos sombrios da mente e do coração. Acredito que a forma como fui criada, pelos meus pais, moldou o meu olhar para o outro. O sentido de dedicação, compromisso e cuidado que aplico na minha profissão tem raízes no que aprendi com eles. É fascinante ver uma pessoa descobrir a força que sempre teve, mas que, muitas vezes, só precisa de alguém para apontar a luz do caminho. Cada rota que acompanho transforma-se num capítulo de crescimento e renascimento, onde posso ser um catalisador para a mudança e para a transformação profunda. A reinvenção dos meus clientes também é a minha reinvenção. Um crescimento conjunto.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Poderia ter sido jornalista, por amor ao meu pai, ou chef de cozinha por amor à minha avó. Embora continue a praticar a alquimia de receitas exóticas e por vezes ainda faça trabalhos como voice-over, acredito que trago comigo “saberes” ancestrais que não abro mão. Hoje, procuro explorar outras veias. Talvez sentir a pulsação de uma escritora, desbravando mundos desconhecidos e criando universos onde as palavras tomam vida própria. Talvez pintora, dando forma a emoções através de cores e pinceladas que revelam significados ocultos. Criar paisagens que falam sem dizer uma palavra. Algo que conectasse a arte e o significado, onde a criatividade fosse a ponte entre o sonho e a realidade.

Tem sonhos?
Vários. Alguns imensos, outros mais simples, mas todos apontam para o mesmo: crescimento, liberdade, impacto. O alinhamento onírico acompanha-me desde cedo, tendo aprendido a praticar a reflexão sobre os resquícios dos meus dias. Um despertar intemporal na construção da minha pessoa.

Gostava de voltar a estudar?
A verdade é que o estudo é contínuo e sinto que estou sempre a atualizar-me. O conhecimento é um campo infinito. Aprender é como abrir portas para novos mundos, e eu jamais me cansaria de explorar o que há além de cada uma delas.

Último livro que leu?
“Não serei eu mulher? – As mulheres negras e o feminismo” de Bell Hooks. A procura pela desconstrução da ideia de que a experiência feminina pode ser universalizada, evidenciando como o racismo e o sexismo se entrelaçam para oprimir as mulheres negras. O livro desafia visões tradicionais do feminismo e propõe uma luta verdadeiramente inclusiva, que reconheça e valorize as especificidades das experiências das mulheres negras.

Filme preferido?
“Gladiator” (2000). Pela grandeza, pela emoção, pela frase que ecoa: “O que fazemos em vida ecoa na eternidade.”

Música preferida?
Depende do momento: quando preciso de foco e inspiração, deixo-me levar pelas composições imersivas de Hans Zimmer. Mas basta um instante para saltar de Linkin Park para Kendrick Lamar ou Natiruts, em busca de ritmo e intensidade. O meu gosto é um mosaico eclético, onde cada som encontra o seu lugar certo na minha história.

Imagem preferida?
A minha imagem preferida é aquela que captura a essência do momento, como um céu pesado de nuvens prestes a explodir em tempestade, cheio de tensão e expectativa. É o encanto que nasce do contraste, do movimento prestes a acontecer, ou da serenidade de um instante suspenso no tempo. A imagem do meu filho é – um reflexo puro de amor, crescimento e infinito significado. Nele vejo não apenas o presente, mas também a promessa do futuro e o fascínio do caminho que percorremos juntos.

O que é ser do Ispa?
Ser “Ispiano” é mergulhar num ambiente onde a curiosidade e o pensamento crítico são incentivados, onde os Professores não são apenas transmissores de conhecimento, mas guias próximos que apoiam, motivam e desafiam. O Ispa é uma comunidade onde crescer, questionar e evoluir fazem parte do percurso de cada estudante. Uma casa de partida onde é sempre bom regressar para recentrar e sair com mais questões do que certezas.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?
“Se pudesses criar um novo mundo, como seria?”

Décadas (e séculos!) de conservação no arquipélago dos Bijagós

Paulo Catry, Professor do Ispa – Instituto Universitário

Há uns anos, organizámos uma reunião internacional em Bissau, que incluiu uma visita de campo ao arquipélago dos Bijagós. Entre os participantes, estava uma veterinária britânica com grande experiência de trabalho nas Maldivas. No final da visita de três dias, perguntei-lhe: como comparas isto com as Maldivas? Ela riu-se, parecia-lhe tonta a questão, estava rendida ao arquipélago que acabara de descobrir.

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Mas nos Bijagós não há águas cristalinas nem recifes de coral. Há antes bancos de areia e vasa que dificultam os banhos à maré baixa. São frequentes raias de picada muito dolorosa. As travessias de barco são incertas. O paludismo é uma ameaça sempre presente. E as ilhas têm fama de serem parte de uma plataforma giratória de tráfico internacional de cocaína, o que, a dada a altura, levou o Departamento de Estado norte-americano a classificar a Guiné-Bissau como um narcoestado. Se a isto adicionarmos a instabilidade política e militar do país nas últimas décadas, percebe-se porque é que estas ilhas com paisagens de sonho estão apartadas dos roteiros turísticos mundiais.

Nos Bijagós fala-se bijagó, teoricamente um idioma só. Porém, falantes de bijagó de ilhas distintas muitas vezes não se compreendem mutuamente; na verdade, poderíamos dizer que são três as línguas bijagó, todas elas em vias de extinção (conheço tabancas onde avós e netos usam idiomas distintos, tal é a velocidade da mudança).

Também em vias de desaparição estão práticas culturais complexas e inimagináveis (para nós), que levam, por exemplo, a que o pai não tenha qualquer poder paternal sobre os filhos de um primeiro “casamento”, nem possa conservar a sua consorte depois do fanado e de uma passagem da classe etária de cabaro/nalo para camabi e depois caçuca. Ou que, na ilha de Canhabaque, o régulo de cada tabanca seja obrigatoriamente escolhido nas tabancas vizinhas. Outros traços em desaparição são todas as práticas que mantinham a sociedade tradicional Bijagó igualitária, mas também fortemente gerontocrática.

Os Bijagós tinham muitas ilhas e matos sagrados, onde a utilização dos recursos naturais era condicionada. Exemplo disso é o ilhéu de Poilão, que chegou ao nosso século praticamente intacto e atualmente é um dos principais locais de desova de tartarugas-verdes do planeta. Só que o mundo avança, a economia de subsistência e de troca direta cede rapidamente lugar ao comércio que incentiva uma rápida exploração dos recursos.

Foi neste contexto de erosão da gestão tradicional que, já desde 1989, se iniciou um longo e trabalhoso processo de estudo, planeamento e negociação com as populações, para um ordenamento territorial do litoral da Guiné-Bissau, com vista à promoção de um desenvolvimento mais sustentável. Com o apoio de agências e fundações internacionais, públicas e privadas, com um engajamento do Estado Guineense e das ONGs nacionais, foi possível criar uma dinâmica de conservação que levou ao estabelecimento de 3 grandes áreas protegidas nos Bijagós. Áreas cuja gestão é participativa, com o envolvimento de facto das comunidades locais.

Não há, na Europa desenvolvida e avançada, exemplo de país que tenha uma superfície comparável de zonas de pesca estritamente regulada. É bem certo que muita coisa funciona de forma deficiente, a Guiné-Bissau tem enormes carências a muitos níveis, nomeadamente de recursos humanos e financeiros. Mas a verdade é que se conseguiram avanços de conservação que, em muitos outros locais, seriam impensáveis. As populações de tartarugas marinhas, de papagaios ameaçados e de hipopótamos, para dar alguns exemplos, têm conhecido um crescimento na zona.

No que toca ao conhecimento, às competências e aos recursos humanos, o Ispa tem jogado um papel importante ao longo de mais de duas décadas. Nomeadamente, entre os alumni do Ispa contam-se o atual Diretor do Parque Nacional de Orango, o atual Diretor do Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão, e o Coordenador do Departamento de Monitorização e Conservação da Biodiversidade do IBAP (Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas).


Conheça os últimos artigos publicados.

Barrantes-Vidal, N., Torrecilla, P., Mas-Bermejo, P., Papiol, S., Bakermans-Kranenburg, M. J., van IJzendoorn, M. H., Jolicoeur-Martineau, A., Kwapil, T. R., & Rosa, A. (2025). Genetic susceptibility to the environment moderates the impact of childhood experiences on psychotic, depressive, and anxiety dimensions.  Schizophrenia Bulletin, 51(2), S95–S106. https://doi.org/10.1093/schbul/sbad130

Barrantes-Vidal, N., Torrecilla, P., Mas-Bermejo, P., Papiol, S., Bakermans-Kranenburg, M. J., Rosa, A., & Kwapil, T. R. (2025). Genetic differences in reactivity to the environment impact psychotic-like and affective reactivity in daily life. Schizophrenia Bulletin, 51(2), S74–S84. https://doi.org/10.1093/schbul/sbad162

Catry, P., Alonso, H., Fagundes, A. I., Encarnação, V., Moniz, F., Silva, C., Lopes, D., Barros, N., Cardia, P., Ceia, F. R., Granadeiro, J. P., & Andrade, J. (2024). Sanderlings Calidris alba in Portugal: Directed counts reveal a much larger population than previously thought. Wader Study, 131(2), 106–111. https://doi.org/10.18194/ws.00342

Huang, C., van Moorselaar, D., Foster, J., Donk, M., & Theeuwes, J. (2025). Neural mechanisms of learned suppression uncovered by probing the hidden attentional priority map. ELife, 13. https://doi.org/10.7554/eLife.98304

Larsson, J., Werthén, D., Carlsson, J., Salim, O., Davidsson, E., Vaz, A., Sousa, D., & Norberg, J. (2025). Does deliberate practice surpass didactic training in learning empathy skills? A randomized controlled study. Nordic Psychology, 77(1), 39–52. https://doi.org/10.1080/19012276.2023.2247572

Pereira, M., Santos, N. N., Brito, A. T., & Mata, L. (2025). Time and routines organization in early childhood education and care–participation, opportunities, and constraints.. Journal of Research in Childhood Education. https://doi.org/10.1080/02568543.2025.2461545

Ribeiro-Gonçalves, J. A., Pereira, D., Costa, P. A., & Leal, I. (2025). Protective and stress factors for psychological distress: A comparative analysis of LGB and non-LGB older adults. Aging and Mental Health, 29(3), 408–417. https://doi.org/10.1080/13607863.2024.2394847

Silva, C. C., Presseau, J., van Allen, Z., Dinsmore, J., Schenk, P., Moreto, M., & Marques, M. M. (2025). Components of multiple health behaviour change interventions for patients with chronic conditions: A systematic review and meta-regression of randomized trials. Health Psychology Review, 19(1), 200–255. https://doi.org/10.1080/17437199.2024.2413871

Sousa, M., Machado, A. B., Pinheiro, M., Pereira, B., Caridade, S., Almeida, T. C., Cruz, A. R., & Cunha, O. (2025). The impact of positive childhood experiences: A systematic review focused on children and adolescents. Trauma, Violence, and Abuse. https://doi.org/10.1177/15248380251320978

Theeuwes, J., van Doorn, J., & van Moorselaar, D. (2025). Suppression of fear-conditioned stimuli. Emotion. https://doi.org/10.1037/emo0001515

van Moorselaar, D., Wang, N., & Theeuwes, J. (2025). Differential neural mechanisms underlying inhibition of color and dynamic motion distractors. Journal of Cognitive Neuroscience, 37(3), 543–554. https://doi.org/10.1162/jocn_a_02287

Patrícia Santos e Carlos Lopes
Centro de Documentação/ SCOPUS 

II Jornadas em Psicologia Social e das Organizações

As II Jornadas em Psicologia Social e das Organizações afirmam-se como um ponto de encontro essencial entre estudantes, académicos e profissionais. Com um programa centrado nas transformações do mundo do trabalho, o evento promove o debate crítico sobre temas atuais, como a digitalização e as novas dinâmicas organizacionais. É também uma ponte estratégica entre a academia e o mercado, potenciando redes e oportunidades.

10 de abril de 2025| 14h30 | Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário | Inscrição gratuita obrigatória

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Ciclo de “Cinema e Saúde Mental” | “Lars e o Verdadeiro Amor”

O Ciclo de “Cinema e Saúde Mental” do Ispa continua com “Lars e o Verdadeiro Amor”, uma comédia dramática que desafia convenções e mergulha na solidão, empatia e necessidade de pertença. A sessão convida à reflexão sobre saúde mental através da história improvável de um homem e a sua ligação emocional com uma boneca. Após a exibição, segue-se debate aberto ao público.

10 de abril de 2025| 20h00 | Auditório Armando de Castro – Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre

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Open Days | Ciências Cognitivas e do Comportamento, Educação Básica, Biologia

O Ispa promove os Open Days das licenciaturas em Ciências Cognitivas e do Comportamento, Educação Básica e Biologia — três formações que combinam rigor académico com uma forte componente prática. Estes eventos são uma oportunidade para conhecer de perto os cursos, esclarecer dúvidas e contactar com docentes e estudantes. As candidaturas encontram-se abertas, sendo que a Licenciatura em Psicologia já não dispõe de vagas. Para quem procura uma formação sólida, com impacto real e orientação para o futuro, este é o momento certo para explorar o universo Ispa.

02 de junho| 02 de julho | 03 de julho de 2025 | Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre

Ciências Cognitivas e do Comportamento: Mais informações
Educação Básica: Mais informações
Biologia: Mais informações

A Pós-graduação em Psicologia Policial constitui uma oportunidade única para adquirir competências altamente práticas e diretamente aplicáveis no campo da segurança e da psicologia policial.

📅 Início das aulas: 13 de maio de 2025

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Os transtornos de ansiedade foram os mais prevalentes, afetando aproximadamente 9% da população, seguidos dos transtornos depressivos (6%) e dos relacionados com o consumo de álcool e drogas (4%). 📈

Estes valores evidenciam a necessidade de saber prevenir e intervir nos transtornos psicológicos como a ansiedade. ⚖️

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A inteligência emocional melhora as relações interpessoais ao permitir que as pessoas reconheçam e compreendam as emoções dos outros, promovendo empatia e comunicação eficaz. Saber gerir as próprias emoções ajuda a evitar reações impulsivas e conflitos, criando um ambiente de cooperação e respeito.

Desenvolver esta competência fortalece os laços em contextos pessoais e profissionais, reduz mal-entendidos e aumenta a confiança entre as partes. A empatia, combinada com a autorregulação emocional, é a chave para relações mais saudáveis e equilibradas.

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Ispa abre concurso para recrutamento de Professor Auxiliar na Área de Neuropsicologia

O Ispa – Instituto Universitário abriu concurso para Professor Auxiliar em Neuropsicologia, no âmbito do programa FCT Tenure. A posição, em dedicação exclusiva, visa reforçar a investigação e docência na área, com foco em perturbações neurológicas e neuropsiquiátricas. As candidaturas decorrem até 9 de abril. O contrato será sem termo.

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Morreu o Professor Luís Soczka

Morreu o Professor Luís Soczka, figura central na afirmação da Psicologia em Portugal. Especialista em Etologia e Psicologia Ambiental, destacou-se pela investigação, docência e intervenção institucional. O Ispa recorda com gratidão o seu contributo exemplar e a influência duradoura do seu trabalho.

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Podcast “Nós Percebemos” – Ep#06 | Psicologia em Portugal: Onde se cruzam ciência, prática e ensino

Neste episódio, David Neto, codiretor do Mestrado em Psicologia Clínica do Ispa, recebe Isabel Leal — professora catedrática, psicóloga, reitora do Ispa e também codiretora do mestrado — para uma conversa esclarecedora sobre o estado da Psicologia no país.

Ao longo do episódio, abordam:
• A ligação entre investigação, prática profissional e ensino
• As exigências da formação em Psicologia
• A transformação do papel do psicólogo na sociedade portuguesa

Esta é uma conversa acessível, rigorosa e baseada em décadas de experiência tanto na prática clínica como no ensino superior.

Se tens interesse pela Psicologia — enquanto ciência, profissão ou percurso académico — este vídeo vale o teu tempo.

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Podcast “Nós Percebemos” – EP#05 | Olhares Plurais sobre Despedimentos e Outplacement (Parte 2)

O despedimento é um dos momentos mais desafiantes na vida profissional. Como podem trabalhadores e empresas lidar com esta realidade de forma mais consciente e estruturada? O outplacement surge como um processo fundamental para apoiar a transição e ajudar na construção de novas oportunidades.

Nesta segunda parte da conversa, Ana Sabino, codiretora do Mestrado em Psicologia Social e das Organizações do ISPA, conduz um debate essencial com dois especialistas: Tiago de Magalhães – Advogado na CMS Portugal, especialista em Direito do Trabalho e Fundos de Pensões e Isabel Diogo – Senior Consultant & Business Development na LHH|DBM Portugal.

Se ainda não viste a Parte 1, recomendamos que assistas antes de mergulhares nesta segunda parte.

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Podcast “Nós Percebemos” – EP#04 | Olhares Plurais sobre Despedimentos e Outplacement (Parte 1)

O despedimento é sempre um momento desafiante, tanto para trabalhadores como para empresas. Compreender as suas implicações e explorar estratégias para uma transição profissional bem-sucedida pode fazer toda a diferença. O outplacement surge como uma ferramenta essencial para apoiar esta mudança e minimizar o impacto.

Neste episódio, a Professora Ana Sabino, codiretora do Mestrado em Psicologia Social e das Organizações do ISPA, conduz uma conversa esclarecedora com dois especialistas: Tiago de Magalhães – Advogado na CMS Portugal, especialista em Direito do Trabalho e Fundos de Pensões e Isabel Diogo – Senior Consultant & Business Development na LHH|DBM Portugal.

Não percas esta reflexão fundamental sobre um tema que toca a todos!

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