Ispa N1 Minuto | Newsletter #49 – Janeiro 2025

Preparar profissionais para acolher e integrar refugiados: Um desafio humanitário e académico 

Lisa Matos, Professora do Ispa – Instituto Universitário

Desde 2015, Portugal tem acolhido um número crescente de pessoas em situação de refúgio, exigindo um esforço conjunto entre Governo, sociedade civil e setor privado, assente fundamentalmente em respostas de emergência. No entanto, volvidos dez anos desde o início da “crise de refugiados”, é necessária uma resposta estruturada e integrada, na qual as instituições de ensino superior assumem um papel crucial, e que reconhece a intervenção direta com refugiados como uma nova realidade para a qual é preciso capacitar.  

Proponho três pontos de reflexão relativamente a formação, investigação e longevidade na profissão.  

Os refugiados são expostos a múltiplas experiências traumáticas, perdas significativas, barreiras culturais, instabilidade e incertezas constantes, com impacto psicológico significativo. As universidades têm um papel fundamental na formação de profissionais capazes de intervir de forma sensível e eficaz, com estas e outras populações migrantes, devendo adaptar os seus currículos, nomeadamente de Psicologia, para incluir conteúdos informados pelo trauma, princípios de Direitos Humanos, justiça social e sensibilidade cultural. Além da formação, a investigação aplicada tem um papel fundamental no desenvolvimento de políticas públicas e implementação de cuidados de saúde mais eficazes. Mas é possível ir mais além. À medida que as organizações no terreno se profissionalizam, é necessário colaborar para promover a recolha sistemática de indicadores-chave que informem a prática e permitam adaptar e flexibilizar intervenções, com base na evidência. Finalmente, é essencial fomentar uma abordagem sistémica que considere os profissionais como agentes ativos do acolhimento e integração: ir além da capacitação e promover estratégias integradas de promoção da saúde mental, que assegurem a sua longevidade na profissão. 

O desafio não é apenas social e humanitário, mas também académico. Ao assumir o compromisso de formar e capacitar profissionais, de forma integrada, para intervir com refugiados e outras populações migrantes, é possível reforçar o papel do ensino e ciência na promoção de sociedades mais inclusivas.

Daniel Cotrim é Psicólogo clínico, tendo realizado a sua formação académica no Ispa. Assessor Técnico da Direção da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, responsável pela área da Violência de Género e Violência Doméstica. Supervisor técnico das Casas de Abrigo e Centros de Acolhimento e Proteção para vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos. Especialista na área da Violência Doméstica e de Género. Exerce também prática clínica em consultório privado. Formador em diferentes entidades públicas e privadas. Pauta a sua vida pessoal e profissional pela luta pelos Direitos Humanos, de forma ativa e permanente.

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Nome completo:
Daniel Pedro de Almeida Cotrim.

Idade:
52 anos.

Situação familiar:
Vivo em união de facto e tenho uma filha de 18 anos e um filho com 14 anos.

Local de nascimento?
Lisboa.

Foi aí que cresceu?
Cresci em Sacavém. Agora uma cidade, naquela altura uma vila industrial perto de Lisboa. Foi aí que descobri o meu interesse e a minha vontade de estar perto de comunidades mais vulneráveis, especialmente os mais jovens, envolvendo-me no trabalho direto através de associações locais de juventude, dinamizando projetos pela promoção e acesso à educação e o direito à cultura dessas comunidades.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Lembro-me das férias de verão passadas no campo. Na casa dos meus avós paternos. Eram momentos de liberdade, em contacto com a natureza, os animais e os banhos no rio.

Lugar preferido?
O lugar onde esteja a minha família. É onde me sinto sereno e onde posso viajar para todos os lugares sem ter medo de não ter ninguém ao meu lado.

Tem algum passatempo? E “mania”?
O meu passatempo preferido é não fazer nada. Defendo o direito ao ócio.
Manias só de forem as gostar muito de engenhocas tecnológicas e estar sempre a tentar perceber para que servem.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
O “meu” frango de caril! Pelo menos é o que dizem lá em casa.

O que o fascina?
Fascina-me o que não entendo, porque me provoca a curiosidade. Acho que é por isso, que gosto de trabalhar com pessoas e para as pessoas.

O que os outros gostam em si?
Dizem-me que é o meu sentido de humor.

E o que gostam menos?
Não gostam que roa as unhas. Eu também não.

O que queria ser quando era pequeno?
Queria ser padre. Porque ajudavam as pessoas. Porque escutavam as pessoas.

Como foi a sua formação e, porque escolheu essa área?
A Psicologia não esteve desde sempre nos meus horizontes profissionais. Sabia que queria trabalhar com pessoas e para pessoas, mas não sabia como. Tive Psicologia no 11.º ano e achei graça. Aquilo dos sonhos, do cérebro, de escutar e perceber coisas, mas o pior era a Matemática. Na altura de escolher estava o Jornalismo, a História e a Psicologia. Nessa altura, entrei em História. Lembro-me desse momento, porque de repente, tomei consciência de que não queria. E a Psicologia ali estava. Agarrei. Tenho a certeza de que foi o melhor que fiz.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
Quando cheguei quase ao fim do curso, não tinha a certeza se seria capaz de ser psicólogo. Era uma grande responsabilidade. Cuidar dos outros numa altura em que queria poder cuidar de mim. Por isso fui fazer outras coisas, mas todas elas à volta da mesma coisa: pessoas. Um dia decidi que queria voltar. Que tinha de ser psicólogo. Até hoje tem-me permitido conhecer muitas pessoas; aprender muitas coisas. Permite-me ser curioso. Dá-me felicidade muitas vezes.

Como chegou ao Ispa?
Após ter percebido que História não era o caminho. O Ispa era (é) uma escola de referência na área da Psicologia. A decisão não foi difícil.

Maior orgulho, em termos profissionais?
Todos os dias tenho pequenas vitórias; grandes orgulhos. Quando se trabalha com pessoas sabemos que a frustração e a desilusão acontecem muitas vezes. Mas esse é o motor para continuar. Para ser melhor. Dominar a minha ansiedade todos os dias é o meu maior orgulho; continuar a acreditar na possibilidade da mudança é o meu maior orgulho também.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
Não entenderem o que quero fazer ou o que faço. Explicar aos outros o que é ser psicólogo e qual o papel da Psicologia é muitas vezes difícil, sobretudo quando constantemente, parece que todas as pessoas acham que podem ser psicólogos.

O que mais o motiva, profissionalmente?
Ser um melhor profissional. Deixar-me apaixonar todos os dias como se fosse o primeiro pela profissão. E humildemente aceitar que o erro faz parte. É a vida…

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Ator. Fiz teatro e cinema durante muitos anos. A possibilidade de construir vidas diferentes é uma sensação mágica. Gostava das palmas. Da atenção não tanto. Sou tímido.

Tem sonhos?
Muitos. Faz parte de mim, sonhar. Quero sempre fazer aquilo que ainda não consigo, mas sonho conseguir. Como dizia o outro: “o sonho comanda a vida”.

Gostava de voltar a estudar?
Estudo todos os dias. Não de uma forma organizada, mas aquilo que não conheço, aquilo que me aguça a curiosidade, procuro entender.

Último livro que leu?
“A Criada” da Freida McFadden. Diverte-me. Sossega-me. E sabe tão bem este tipo de leituras.

Filme preferido?
“Notting Hill”. 100 vezes depois ainda choro ao som de “She” do Elvis Costello.

Música preferida?
“Fake Empire” dos The National. E todas do Nick Cave. Ah! E as do Patrick Watson também. Era só uma?

Imagem preferida?
Podem ser imagens. O nascimento da minha filha e o nascimento do meu filho. Imagens de força, alegria, dor e de futuro.

O que é ser do Ispa?
É pertencer a uma comunidade com um estar diferente. Com uma atitude diferente. É sentir que faço parte de uma árvore. Daquelas a que não caem as folhas; que se renova a cada estação. Gosto muito que me chamem ISPIANO.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?
Queres dar aulas no Ispa?

Responsabilidade Social Clínica ISPA

Daniel Sousa, Diretor da Clínica ISPA e Professor do Ispa – Instituto Universitário

A Covid-19 teve a virtude de potenciar a preocupação com a saúde psicológica. A Clínica ISPA, inicia o ano de 2025, com um novo serviço de extensão universitária: a área de Responsabilidade Social. Um dos objetivos principais é, precisamente, o de a Universidade contribuir para o desafio da saúde psicológica e para o combate às desigualdades de acesso aos serviços de apoio psicológico. Portugal tem estado, sistematicamente, ao longo de décadas, no topo dos rankings de países com níveis mais elevados de perturbação e sofrimento psicológicos. O problema da saúde mental no país é complexo, vasto, e extravasa a dicotomia entre os sectores privado e público. Nesse sentido, a Universidade tem um papel central a vários níveis, incluindo a prestação de serviços à comunidade que proporcionem a possibilidade de pessoas que estejam, em situação de vulnerabilidade social, poderem usufruir de apoio e acompanhamento psicológico.

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A Clínica ISPA e Formação ISPA, têm um programa de desenvolvimento que integra a vertentes de intervenção e formação, como também, de investigação. Inseridos no contexto universitário, o que é realizado em termos de intervenção, ainda que baseado nas boas práticas clínicas, é permanentemente estudado. Da mesma forma, a investigação e a intervenção são base para os programas de formação. Disso mesmo, é exemplo a Especialização Avançada em Psicoterapia da Formação ISPA, na qual a permanente dialética entre intervenção, investigação, é realizada exemplarmente ao longo do processo da formação.

O serviço de Responsabilidade Social, vai integrar estagiários académicos do Ispa – Instituto Universitário e psicólogos que estão a realizar a Especialidade Avançada em Psicoterapia. É expectável que a área possa desenvolver durante o ano de 2025, por forma a poder integrar ainda mais estudantes finalistas do Ispa, no próximo ano letivo. Neste serviço, os estudantes do Ispa, podem entrar em contacto direto com as áreas de avaliação e intervenção clínica. Trata-se de atividades que vão muito para além do estágio de observação, permitindo que o estudante realize em intervenção clínica, participe em projetos de investigação e tenha a oportunidade de observar o seu próprio desempenho clínico. Os sistemas de monitorização das sessões, estabelecidas na Clínica ISPA, são processos essenciais para o técnico poder manter uma linha de desenvolvimento de aprendizagem de competências clínicas basilares. Os alunos do Ispa – Instituto Universitário beneficiam de uma fecunda experiência clínica, mantendo-se o objetivo inicial de contribuir com o serviço à comunidade, linha central das Clínicas Escola.


Conheça os últimos artigos publicados.

Almeida, T. S., Lamb, M. E., Yang, F., & Zhang, H. (2024). The narrative coherence of autistic children’s accounts of an experienced event in response to different interviewer prompts: A longitudinal study. Journal of Autism and Developmental Disorders.   https://doi.org/10.1007/s10803-024-06675-x

Basto-Pereira, M., Jolliffe, D., & Farrington, D. P. (2025). The developmental sequences of events underlying persistence in criminal convictions during adulthood. Journal of Criminal Justice96. https://doi.org/10.1016/j.jcrimjus.2024.102351

Ferreira, A. S., Baylina, N. D., Naré, M. A., & Robalo, J. I. (2024). Evaluating techniques for determining elasmobranch body size: A review of current methodologies. PeerJ, 12(12). https://peerj.com/articles/18646/

Gaitas, S., Pipa, J., & Botelho, M. (2025). Inclusive horizons: School psychologists’ efficacy profiles in inclusive education. School Psychology International, 1. https://doi.org/10.1177/01430343241312903

Loureiro, A. C., Santos, A. I., & Meirinhos, M. (2024). Digital competence for pedagogical integration: A study with elementary school teachers in the Azores. Education Sciences, 14(12). https://doi.org/10.3390/educsci14121293

Neves, P. C., Andrade, C., Palma-Moreira, A., & Au-Yong-Oliveira, M. (2024). Organizational citizenship behavior: Adaptation and validation of the OCB scale CCOE-R. Frontiers in Psychology, 15. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2024.1475011

Nunes, A., & Palma-Moreira, A. (2024). Toxicl eadership and turnover intentions: The role of Burnout Syndrome. Administrative Sciences (2076-3387), 14(12), 340. https://doi.org/10.3390/admsci14120340

Pechorro, P., Palma, V. H., Simões, M. R., Maroco, J., & DeLisi, M. (2025). Light Triad traits of personality as moderators between the dark core of personality, psychopathy, and antisociality/criminality. Psychiatry, Psychology and Law. https://doi.org/10.1080/13218719.2024.2427627

Pimenta de Brito, A., Palma-Moreira, A., & Sousa, M. J. (2024). Validation of a Job Satisfaction Scale for predicting employee churn in commercial airlines in Portugal. Industrial and Commercial Training. https://doi.org/10.1108/ICT-06-2024-0054

Quelhas Martins, A., Ferrajão, P., Revés, B., & Torres, N. (2025). Towards a VR environment for desensitization of ecological anxiety. LNCS, Vol. 15377. Springer Science and Business Media Deutschland GmbH. https://doi.org/10.1007/978-3-031-76812-5_11

Sinisalo, H., Peltola, M. J., Hahn, A. C., Jones, B. C., & Bakermans-Kranenburg, M. J. (2024). Impact of parity and salivary hormonal levels on motivation toward infant emotions. Emotion. https://doi.org/10.1037/emo0001467

Stepanović Ilić, I., Peixoto, F., Dabić Boričić, M., Videnović, M., Castro Silva, J., Ferreira, N., & Monteiro, V. (2025). Construction of a Scale Measuring Primary Teachers’ self-efficacy to teach STEAM: the STEAM-TSES. Frontiers in Education, 1–7. https://doi.org/10.3389/feduc.2024.1519327

von Humboldt, S., Leal, I., & Low, G. (2024). Sexual well-being in old age: effectiveness of an Intervention program to promote sexual well-being in older community-dwelling adults. Social Sciences, 13(12). https://doi.org/10.3390/socsci13120650

Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Carlos Lopes / Patrícia Santos

Palestra | “Mad Studies & Service User-led Research” de Jijian Voronka 

A influência dos Mad Studies na forma como compreendemos o sofrimento psíquico e os desafios enfrentados por investigadores que são também utilizadores de serviços de saúde mental estarão em destaque na palestra Mad Studies & Service User-led Research, que terá lugar na Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário, dia 06 de fevereiro, às 14h30. Conduzida pela Professora Associada Jijian Voronka, da University of Windsor, no Canadá, a sessão explorará como esta abordagem crítica pode desafiar estruturas opressivas e promover novas formas de envolvimento na investigação académica. 

06 de fevereiro de 2025| 14h30 | Sala de Atos do Ispa – Instituto Universitário | Entrada livre 

Mais informações 

Fotografia | Poética Urbana – Deambulações pelo quotidiano de Macau 

A Galeria Malangatana do Ispa – Instituto Universitário inaugura, no próximo dia 20 de fevereiro, às 18h, a exposição Poética Urbana – Deambulações pelo quotidiano de Macau, do fotojornalista português Gonçalo Lobo Pinheiro. A mostra surge na sequência do lançamento do seu mais recente livro homónimo, apresentado em dezembro de 2024, em Macau. Radicado na região há mais de 14 anos, o fotógrafo tem-se destacado pelo registo sensível e poético da vida urbana, captando fragmentos do quotidiano que evocam memórias e emoções universais. No prefácio da obra, a fotojornalista norte-americana Andrea Star Reese descreve Pinheiro como “um poeta visual” cuja lente nos transporta para histórias que ecoam dentro de nós. 

20 de fevereiro de 2025| 18h00 | Galeria Malangatana – Instituto Universitário | Entrada livre 

Mais informações 

Ispa organiza 1.ª edição das Jornadas BioIspianas, em parceria com NEBIspa

Nos dias 20 e 21 de fevereiro, o Auditório Armando de Castro do Ispa – Instituto Universitário será palco da primeira edição das Jornadas Bioispianas, um evento promovido em parceria com o NEBIspa – Núcleo de Estudantes de Biologia do Ispa. Durante dois dias, estudantes, investigadores e entusiastas da biologia poderão participar em palestras de especialistas, workshops práticos e numa visita ao Aquário Vasco da Gama, num ambiente de partilha de conhecimento e troca de experiências.

20 e 21 de fevereiro de 2025| Auditório Armando de Castro – Instituto Universitário | Entrada por Inscrição 

Mais informações 

Sabe-se hoje que a dislexia tem uma base neurobiológica, com alterações na estrutura e funcionamento neurológico, pelo que é independente do nível intelectual dos indivíduos, da qualidade do ensino, das oportunidades socioculturais, ou de alterações sensoriais.  

O reconhecimento precoce da dislexia e a utilização de intervenções adequadas e eficazes é crítico para os respetivos processos de aprendizagem e consequentemente para uma melhor e mais saudável vida escolar e profissional. 

Aprenda a identificar os sinais, intervir e avaliar a dislexia com o curso “Dislexia: Avaliação e Intervenção”. 

Inscreva-se aqui

O balanço de competências é um instrumento que é utilizado em diversos contextos. Constitui uma oportunidade para o indivíduo fazer a avaliação das suas competências, de uma forma participativa e centrada em si, potenciando a autorreflexão e a autonomia. 

Conheça o curso “Balanço de Competências. Instrumento de desenvolvimento profissional e pessoal” e aprenda como aplicar este instrumento de desenvolvimento profissional e pessoal.

Inscreva-se aqui

A Pós-graduação em Psicologia Policial constitui uma oportunidade única para adquirir competências altamente práticas e diretamente aplicáveis no campo da segurança e da psicologia policial. 

📅 Início das aulas: 13 de maio de 2025 

💰 Oferta de lançamento: 10% de desconto no valor total da propina para candidaturas realizadas até 31 de janeiro de 2025. 

💡 Não perca esta oportunidade de integrar a primeira edição desta pós-graduação. 

Candidate-se

Margarida Jarego de Amorim Lúcio conclui Doutoramento em Psicologia

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Ana Daniela Barreto Aleixo conclui Doutoramento em Psicologia

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O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo vários canais de atendimento, nomeadamente atendimento remoto.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.ptsa@ispa.pt
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira das 10h30 às 13h e das 14h30m às 17h00m 
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