Ispa N1 Minuto | Newsletter #44 – Agosto 2024

Nome completo

João Nuno Lameiras Dinis Carmo.

Idade

41 anos.

Situação familiar (casado? filhos?)

Solteiro, com uma filha de 7 anos.

Local de nascimento?

Pombal.

Foi aí que cresceu?

Sim, foi onde cresci, apesar de ter passado a maioria da minha vida em Lisboa.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?

As minhas férias de verão em casa dos meus avós maternos. Os passeios noturnos com o meu avô e o meu cão Charlie, é o que recordo com mais saudade.

Lugar preferido?

Figueira da Foz. Embora a minha cidade de sonho seja Roma.

Tem algum passatempo? E “mania”?

Os meus passatempos passam muito pelo desporto nomeadamente padel e ginásio. Também aprecio imenso cinema, sendo a Netfilx um “vício”, mas o meu passatempo favorito é brincar com a minha filha. Manias, penso não ter.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?

Não diria que faço melhor que ninguém, mas penso que consigo exercer diplomacia com alguma competência, mesmo em contextos de alguma tensão.

O que o fascina?

Fascina-me a beleza da arte e o carisma de algumas pessoas.

O que os outros gostam em si?

O sentido de humor (cáustico por vezes), a autoconfiança.

E o que gostam menos?

Exatamente o que outros gostam em mim, nomeadamente a autoconfiança que numa primeira impressão pode ser percecionada enquanto arrogância.

O que queria ser quando era pequeno?

Sempre quis ser cirurgião, mas quando estava a terminar o secundário o meu pai, que era administrador hospitalar, proporcionou-me a oportunidade de assistir ao vivo a uma cirurgia…rapidamente percebi que não seria esse o meu futuro.

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?

Comecei a jogar ténis muito cedo e a acompanhar fervorosamente o futebol. Sempre me fascinou o fator mental no desempenho desportivo e foi isso que me levou a escolher a Psicologia e, posteriormente, a contínua especialização em Psicologia do Desporto.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?

Zero influência familiar, mas com todo o apoio incondicional. Os meus pais, tios e avós são formados em Direito e Medicina, sendo eu o único psic. na família.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?

Eu diria que a minha carreira profissional começou enquanto aluno, mais propriamente enquanto bolseiro no Centro de Investigação e Intervenção do Ispa, no já distante ano de 2004. Depois sempre estive muito ciente do que queria para a minha carreira e posso dizer que tenho conseguido alcançar tudo aquilo que tenho idealizado. Sinto-me um privilegiado por isso mesmo e grato a duas pessoas que têm contribuído decisivamente para tal: os Professores Pedro L. Almeida e Alejandro García-Mas.

Como chegou ao Ispa?

A minha chegada ao Ispa deveu-se, em grande medida, à reputação da instituição e pelos relatos apaixonados da minha prima Maria do Rosário Lameiras, na altura a sua funcionária mais antiga.

Maior orgulho, em termos profissionais?

Respondo a isso em duas vertentes. A primeira, diria que foi integrar a Federação Portuguesa de Atletismo e poder intervir enquanto psicólogo do desporto e performance nos Jogos Olímpicos Rio16. A segunda, e provavelmente a que mais valorizo, é quando as pessoas referem que o trabalho por nós desenvolvido fez a diferença na sua vida pessoal e profissional. Adicionalmente, é para mim um motivo de orgulho manter boas relações e as portas abertas em todos os sítios onde já trabalhei.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?

Creio que a pouca oferta formativa especializada (à parte da Pós-Graduação do Ispa), bem como um contexto desportivo nacional ainda bastante desprovido de psicólogos foram os principais obstáculos no início da minha carreira. Felizmente, pude sempre contar com o apoio e experiência de profissionais de excelência como Pedro Almeida, Ana Ramires, Maria João Gouveia e Miguel Faro Viana (mais uma vez a chancela Ispa).

O que mais o motiva, profissionalmente?

O que mais me motiva, profissionalmente, é a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas e das organizações. Seja ajudando alguém a superar desafios pessoais, promovendo o bem-estar ou contribuindo para o alcance de resultados. Sinto-me realizado quando vejo que o meu trabalho tem um impacto positivo, sendo também altamente motivado pela aprendizagem contínua e pelo desenvolvimento pessoal.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?

Político…ou músico.

Tem sonhos?

Não propriamente…Mas aspiro a poder reformar-me cedo e aproveitar a vida no pleno uso das minhas faculdades.

Gostava de voltar a estudar?

Eu diria que nunca parei de estudar…. Aliás, considero que a formação contínua (independentemente da competência e experiência) é mesmo um imperativo ético.

Último livro que leu?

God is Not Great, de Christopher Hitchens.

Filme preferido?

O Padrinho, de Francis Ford Coppola.

Música preferida?

Mute, dos Moonspell.

Imagem preferida?

A fotografia da minha filha.

O que é ser do Ispa?

Ser do Ispa é sentir orgulho em pertencer a uma instituição com uma longa tradição, é “ter selo” de credibilidade e excelência académica.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?

Gostaria que me perguntassem sobre como lido com desafios ou situações de pressão.