Ispa N1 Minuto | Newsletter #37 – Janeiro 2024

O Ano Novo ou uma ilusão teimosamente persistente

Rui Oliveira, Professor do Ispa – Instituto Universitário

O início de cada ano é um período marcado por uma maior consciência da nossa temporalidade. Fazemos balanços do ano que termina, planos para o que se inicia e inevitavelmente recordamos episódios significativos da nossa existência. Encontramo-nos por esta altura particularmente despertos para a nossa experiência fenomenológica do tempo, o que muitas vezes proporciona autorreflexões sobre a própria natureza do tempo, e que me leva a recordar o mais famoso debate sobre este tema, que decorreu a 6 de abril de 1922, no Collège de France, em Paris. De um lado Albert Einstein, apresentava as suas ideias sobre o tempo físico baseadas na teoria da relatividade que havia recentemente (em 1915) enunciado. Do outro lado, Henri Bergson, filósofo e escritor francês, vencedor do Prémio Nobel da Literatura de 1927, defendia uma visão metafísica do tempo, com a sua noção de durée como uma experiência pessoal do tempo.

Afirmava Einstein que o tempo não existe enquanto variável independente, fazendo antes parte um espaço vetorial quadridimensional, designado espaço-tempo, no qual passado, presente e futuro são igualmente reais e existem simultaneamente. Segundo ele “a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente”. A teoria metafísica decorrente desta visão, conhecida como universo em bloco, propõe que cada um de nós existe simultaneamente em diferentes partes do espaço-tempo o qual contém todos os eventos que já aconteceram e os que ainda virão a acontecer. No entanto, apenas cada momento está absolutamente presente de cada vez, de tal modo que passado e futuro são tão reais como o presente, mas estão-nos inacessíveis porque estamos agora num ponto diferente do espaço-tempo, impossibilitados assim de viajar no tempo e criando a “ilusão teimosamente persistente” de Einstein. Contrapunha Bergson que o tempo corresponde à continuidade da nossa vida interior, que não pode ser decomposto numa sequência de quantidades discretas, mas constitui antes um fluxo existencial que se traduz numa experiência pessoal de duração do sujeito (Eu) no tempo. Deste modo o tempo é uma experiência consciente que não é redutível a relações métricas como sejam a ordem temporal, a simultaneidade ou uma duração cronológica. Esta visão do tempo levou-o a afirmar a impossibilidade epistemológica da teoria da relatividade, que culminou neste famoso debate público. Estas duas visões antagónicas sobre a natureza do tempo são ilustrativas do fosso criado durante o século XX entre Ciência e Humanidades, com a visão de Einstein a tornar-se predominante, embora Bergson continue a ter grande influência no pensamento filosófico contemporâneo e nas Artes.

O estudo sistemático da perceção do tempo nas áreas da Psicologia e das Neurociências, que levou à descoberta da existência de relógios internos que podem ser acertados pela perceção de estímulos, quer externos quer internos (emoções), veio permitir uma perspetiva integradora entre a “ilusão” de passado-presente-futuro de Einstein e a visão dinâmica de durée como tempo-consciência de Bergson. De acordo com o conhecimento atual das neurociências, processos emocionais ancorados na perceção de estados internos, os quais são em grande medida processados no córtex insular, regulam de um modo determinante a experiência do tempo e o julgamento explícito da sua duração. O tempo psicológico, iminentemente subjetivo, resulta assim da integração constante de sinais somáticos que geram a experiência de um Eu emocional num contínuo de autoconsciência. Estar numa escola como o Ispa – Instituto Universitário, que se centra na compreensão da mente humana na interceção de ciências naturais e humanas coloca-nos num lugar privilegiado não só de acesso a estes diferentes pontos de vista, mas como eles podem, hoje em dia, ser integrados numa visão unificadora do conhecimento.

Hugo Guerra tem 43 anos e desde 2005 trabalha como psicólogo. Começou o seu percurso profissional como Psicólogo Organizacional num departamento de Recursos Humanos. Ao longo desse período foi acumulando experiência nas áreas da comunicação interna, na formação profissional e do recrutamento e seleção de pessoal.

Em 2010/11 iniciou a atividade de Psicólogo da Saúde após a conclusão do mestrado, da mesma área, no Ispa – Instituto Universitário. A partir desse momento, divide-se entre a saúde ocupacional, a consulta de psicologia em empresas e a prática de psicologia em consultório privado.

Já no ano de 2022 terminou a formação como psicólogo do desporto na Áustria, país onde atualmente vive e trabalha.

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Nome completo
Hugo Miguel Duque Guerra

Idade
43 anos.

Situação familiar (casado? filhos?)
Casado com dois filhos de 7 e 5 anos de idade.

Local de nascimento?
Lisboa.

Foi aí que cresceu?
Não. Cresci na margem sul, nomeadamente entre os concelhos do Seixal e Almada.

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
Os jogos de rua com os meus amigos. Fazíamos um pouco de tudo: campeonatos de Fórmula 1 com caricas, basquetebol com cestos feitos por nós, viagens de bicicleta do nascer ao pôr-do-sol, altura em que o meu pai me repreendia por ter estado tanto tempo ausente e noites dentro a falar com os meus amigos. Naturalmente, também sinto falta das longas férias com dias intermináveis de praia na Costa de Caparica.

Lugar preferido?
Onde a minha família está.
De seguida, toda a zona que vai desde Sintra até Troia, passando naturalmente por Lisboa e Almada.

Tem algum passatempo? E “mania”?
Não gosto de simplesmente “passar o tempo”. Gosto de estar sempre envolvido a fazer alguma coisa, desde pensar nos meus próximos passos profissionais até cozinhar, fazer podcasts a divertir-me a tocar guitarra.

Uma coisa que faz melhor do que ninguém?
É relativo. Para mim sou o melhor a fazer muita coisa. Claro que não é bem assim…

O que o fascina?
A forma como a gratidão abre horizontes na vida.

O que os outros gostam em si?
Penso que o meu bom humor e a minha tentativa de não estar indiferente.

E o que gostam menos?
Não estou a ver (lá está o meu bom humor a funcionar).

O que queria ser quando era pequeno?
Astronauta e piloto (embora tivesse medo de voar).

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área?
A minha formação foi em crescendo, ou seja, comecei por estudar em modo “visita de estudo”, sem grandes expectativas e pressões. A determinada altura tornei-me bastante aplicado e já no Ispa, apaixonei-me completamente pela área.

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha?
Não.

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
Comecei nos Recursos Humanos de uma organização de serviço público, lancei-me em iniciativa privada e independente, dei aulas a adultos e seniores e, atualmente, voltei a trabalhar maioritariamente por mim próprio.

Como chegou ao Ispa?
Desde que optei por psicologia que ir para o Ispa era uma espécie de objetivo.

Maior orgulho, em termos profissionais?
Lidar com casos complicados, com pessoas a viverem situações muito difíceis e conseguir ter a noção que estava a ir por um caminho com sentido, a nível interpretativo e a nível terapêutico.

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
A entrada no mercado da psicologia na Áustria.

O que mais o motiva, profissionalmente?
Dar formação e o trabalho individual, seja com pacientes, seja com atletas.

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Músico.

Tem sonhos?
Muitos, mas mutáveis e variados. Ou seja, não estou agarrado a um cenário de sonho.

Gostava de voltar a estudar?
Ainda há pouco tempo me graduei em psicologia do desporto na Áustria. Estou sempre a voltar aos estudos.

Último livro que leu?
Life of Pi de Yann Martel.

Filme preferido?
Apocalypse Now de Francis Ford Coppola (entre dezenas de outros)

Música preferida?
Pennants – Steve Howe (entre centenas de outras)

Imagem preferida?
Tenho imensas. Nunca tinha pensado em ter uma preferida.

O que é ser do Ispa?
Ser do Ispa é pertencer a uma instituição que em Portugal (e não só) que é sinónimo de qualidade em ciência e de paixão no ensino e na aprendizagem.

Que pergunta gostava que lhe fizessem?
Quero que me perguntem aquilo pelo qual sentem curiosidade.

A gestão segura e saudável da tecnologia: a importância do fator humano

Ivone Patrão, Professora do Ispa – Instituto Universitário

O fator humano é a fragilidade inevitável no uso seguro e saudável do mundo online. Afinal, o que acontece na gestão do uso da tecnologia no dia-a-dia?

Por um lado, não se quer perder nada do mundo online (fear of missinf out – FOMO) e por outro, há a necessidade de detox digital (joy of missing out – JOMO). Uns ficam em FOMO permanente, e em risco de dependência online, outros em JOMO. Ainda há quem adira a um treino saudável do equilíbrio entre os mundos online e offline, apesar de existir sempre o desafio da exposição a diversos ciber riscos.

Existem riscos ligados a interações negativas online (por exemplo, ciberbulliyng, trolling, gosting, haunting, benching, sexting, catfishing, grooming), e outros riscos relacionados com o uso de plataformas e de sistemas (por exemplo, malware, spyware, hacking, spoofing, ransomware).

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Serão frequentes estes riscos online?
Em Portugal, em 2023, houve um ciberataque a cada 39 segundos, segundo um estudo da Cybersecurity Ventures. O fator humano é preponderante, pois 95% dos ciberataques são devidos ao erro humano. Nos Estados Unidos da América, na época do presidente Barak Obama, foi realizado um investimento de 19 mil milhões de dólares para a investigação e desenvolvimento de um plano em cibersegurança, com especial atenção ao fator humano.

O que a investigação diz sobre o fator humano na gestão da tecnologia?
Alguns estudos reportam que, mesmo quando existem pedidos diretos de ações a cumprir (para ativar a cibersegurança do próprio, dos outros), estas são ignoradas pelos utilizadores. O fornecimento simples de informação sobre cibersegurança não coloca os utilizadores em elevada adesão.

Têm vindo a ser identificadas algumas variáveis que explicam a adesão a comportamentos ciberseguros, tais como: um bom nível de literacia digital, baixo neuroticismo, boa avaliação na tomada de decisões de risco (por exemplo, avaliação do risco nas áreas financeira, saúde, ética, segurança, social). Em oposição, a procrastinação, a impulsividade, e a dificuldade em antecipar as consequências de um comportamento, estão associadas ao risco online.

Que intervenção pode ser eficaz?
A tecnologia é muito desafiadora, pela novidade, acessibilidade e recompensa imediata que pode trazer a cada indivíduo. A decisão de como cada um se apresenta online, mais ou menos congruente com o que é offline, é influenciada por vulnerabilidades associadas a fatores emocionais, sociais, cognitivos e comportamentais.

A vulnerabilidade psicológica é, assim, um fator determinante, pois pode colocar os indivíduos mais expostos ao mundo online, que passa a ser a única forma de combaterem o isolamento social e a necessidade de bem-estar. É importante reconhecer esta estratégia negativa de escape do mundo offline, e sensibilizar para o pedido de ajuda.

Num relatório conjunto entre a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e o projeto Geração Cordão, em 2023, conclui-se que 51% dos jovens portugueses da amostra reportaram ter ficado, pelo menos uma vez, incomodados com alguma coisa que lhes disseram online. Desses, 39% não falou com ninguém.

A empatia é uma competência essencial a estimular. Colocar-se no lugar do outro, no impacto que pode ter uma ação online – seja ao nível da interação social direta online, seja ao nível das ameaças à própria tecnologia. A decisão passa por cada um, por cada família, por cada escola, por cada comunidade.

A regulamentação não é, claramente, a única forma de gerir os comportamentos de risco online. Ainda que a lei, da União Europeia, de 2022, sobre os serviços digitais, seja uma mais-valia, pois no ano passado conseguiu que fossem eliminados 4 milhões de vídeos com conteúdos ilegais e perigosos, são, igualmente, importantes a intervenção psicoterapêutica e a intervenção de cariz preventivo, de forma a implementar-se a redução de riscos e minimização de danos e o treino de competências socioemocionais e em cibersegurança.


Conheça os últimos artigos publicados.

Abra Olivato, J., & Castro Silva, J. (2023). Interdisciplinary teaching practices in STEAM education in Brazil. London Review of Education, 21(1). https://doi.org/10.14324/LRE.21.1.38

Alvarado, M. V, Felip, A., Espigares, F., & Oliveira, R. F. (2023). Unexpected appetitive events promote positive affective state in juvenile European sea bass. Scientific Reports, 13(1). https://doi.org/10.1038/s41598-023-49236-5

Andrade, J., Gomes, H. S., Gonçalves, R. A., Wong, S., & de Castro Rodrigues, A. (2023). The validity of the Violence Risk Scale (VRS) in a Portuguese sample of remand prisoners. Psychiatry, Psychology and Law. https://doi.org/10.1080/13218719.2023.2230578

Brandão, T., & Diniz, E. (2023). Associations between parental emotion socialization and childrens’ emotion regulation: A review. In Understanding Emotion Regulation (pp. 45–67). Nova Science Publishers, Inc. https://www.scopus.com/inward/record.uri?eid=2-s2.0-85181186017&partnerID=40&md5=3811bb0d3403425fc7ded5c2836e0c99

Campioni, L., Bolumar Roda, S., Alonso, H., Catry, P., & Granadeiro, J. P. (2023). Colony attendance and moult pattern of Cory’s Shearwaters (Calonectris borealis) differing in breeding status and age. Ibis. https://doi.org/10.1111/ibi.13291

Castro Silva, J., Peixoto, F., Galhoz, A., & Gaitas, S. (2023). Job demands and resources as predictors of well-being in portuguese teachers. European Journal of Teacher Education. https://doi.org/10.1080/02619768.2023.2288552

Conceição, M., Moura, J., & Costa, P. A. (2023). “I feel like I’m living the authenticity of my being”: gender identity developmental trajectories of trans youth in Portugal. International Journal of Transgender Health. https://doi.org/10.1080/26895269.2023.2299022

Donofre, G. S., Campos, J. A. D. B., dos Santos, P. C., Marôco, J., Campos, L. A., & da Silva, W. R. (2023). Social Appearance Anxiety Scale: a psychometric investigation and evaluation of the influence of individual characteristics on social appearance anxiety in Brazilian adults who practice physical exercise. Frontiers in Psychology, 14. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2023.1261605

Fernandez Cunha, M., Coscueta, E. R., Brassesco, M. E., Almada, F., Gonçalves, D., & Pintado, M. (2023). Methods for the Collection of Fish Mucus: A Systematic Review. Reviews in Fisheries Science and Aquaculture. https://doi.org/10.1080/23308249.2023.2289012

Fialho, E., Sousa, M., & Moreira, A. (2023). Public Administration Leadership and Public Policies. In M. Rich (Ed.), 19th European Conference on Management Leadership and Governance, ECMLG 2023 (Vols. 2023-November, pp. 136–146). Academic Conferences and Publishing International Limited. https://www.scopus.com/inward/record.uri?eid=2-s2.0-85180551054&partnerID=40&md5=ea13da549b30e505e4214c28b38ba794

Freitas, M., Moreira, A., & Ramos, F. (2023). Occupational stress and turnover Intentions in employees of the portuguese tax and customsauthority: Mediating effect of burnout and moderatingeffect of motivation. Administrative Sciences, 13(12). https://doi.org/10.3390/admsci13120251

Guedes, M., Veríssimo, M., & Santos, A. J. (2023). Perceptions of portuguese preschool teachers and psychologists about the acceptability of a new evidence-based universal intervention program with targeted elements for inhibited-withdrawn behaviors. Evidence-Based Practice in Child and Adolescent Mental Health. https://doi.org/10.1080/23794925.2023.2284138

Junça-Silva, A., & Caetano, A. (2023). Mindfulness fills in the blank spaces left by affective uncertainty uplifting adaptive behaviors. Spanish Journal of Psychology, 26(1). https://doi.org/10.1017/SJP.2023.28

Kuepfer, A., Votier, S. C., Sherley, R. B., Ventura, F., Matias, R., Anderson, O., Brickle, P., Arkhipkin, A., & Catry, P. (2023). Prey-switching to fishery discards does not compensate for poor natural foraging conditions in breeding albatross. ICES Journal of Marine Science, 80(9), 2414–2426. https://doi.org/10.1093/icesjms/fsac069

Low, G., França, A. B., Wilson, D. M., Gutman, G., & von Humboldt, S. (2023). Suitability of the Attitudes to Aging Questionnaire Short Form for use among adults in their 50s: A Cross-sectional e-survey study. International Journal of Environmental Research and Public Health, 20(22). https://doi.org/10.3390/ijerph20227035

Neto, D. D., & Silva, A. N. D. (2023). The mental health impacts of a pandemic: a multiaxial conceptual model for covid-19. Behavioral Sciences, 13(11). https://doi.org/10.3390/bs13110912

Peixoto, F., Mata, L., Campos, M., Caetano, T., Radišić, J., & Niemivirta, M. (2023). ‘Am I to blame because my child is not motivated to do math?’: Relationships between parents’ attitudes, beliefs and practices towards mathematics and students’ mathematics motivation and achievement. European Journal of Psychology of Education. https://doi.org/10.1007/s10212-023-00774-6

Ribeiro-Gonçalves, J. A., Gouveia-Pereira, M., Carvalho, R. G., Costa, P. A., & Leal, I. (2023). A Life course approach on older portuguese gay and bisexual people: The multifactorial development of sexual identity. social sciences, 12(11). https://doi.org/10.3390/socsci12110615

Runze, J., Bakermans-Kranenburg, M. J., Cecil, C. A. M., van IJzendoorn, M. H., & Pappa, I. (2023). The polygenic and reactive nature of observed parenting. Genes, Brain and Behavior, 22(6). https://doi.org/10.1111/gbb.12874

Sanches, T., & Chan, E. (2023). Higher education students’ perceptions towards Information Literacy: A study in Macau. Ibersid, 17(2), 41–48. https://doi.org/10.54886/ibersid.v17i2.4910

Santos, A. F., Fernandes, M., Fernandes, C., Barros, L., & Veríssimo, M. (2023). Validation of the Comprehensive Feeding Practices Questionnaire (CFPQ) with portuguese caregivers of 2-to-8-year-olds. Children, 10(12). https://doi.org/10.3390/children10121924

Sousa, M., Cunha, O., Gonçalves, R. A., & de Castro-Rodrigues, A. (2023). To be or not to be empathic: the role of empathy in child sexual offending. European Journal on Criminal Policy and Research. https://doi.org/10.1007/s10610-023-09567-5

Tomás, C., & Moreira, A. (2023). Battles of the soul: Validation of the Scale of Religious and Spiritual Struggles (RSS) for the portuguese population. Journal of Religion and Health. https://doi.org/10.1007/s10943-023-01953-x

Wemm, S. E., Golden, M., Martins, J., Fogelman, N., & Sinha, R. (2023). Patients with AUD exhibit dampened heart rate variability during sleep as compared to social drinkers. Alcohol and Alcoholism, 58(6), 653–661. https://doi.org/10.1093/alcalc/agad061


Fonte: Centro de Documentação do Ispa | SCOPUS

Carlos Lopes / Patrícia Santos

 

Conferência | Research and Practice of Psychotherapeutic Playback Theatre

O Ciclo de Conferências – Ciência, Arte e Transformações apresenta a conferência “Research and Practice of Psychotherapeutic Playback Theatre“ com Shoshi Keisari e António Gonzalez, com moderação de Margarida Pedroso de Lima. O evento tem início às 14h30, na Sala de Atos do Ispa.

2 fevereiro | 14h30 | Sala de Atos do Instituto Universitário.

Entrada livre.

Mais informações

Lançamento do livro “Mãe, a avó é mesmo fixe!” de Filipa da Veiga Pacheco

O livro é baseado num momento da história de vida da autora e pretende colocar o foco na criança (um ser simples na sua complexidade) como parte integrante no processo de mudança na família da pessoa com cancro: a criança sabe que algo está diferente, são mestres em beber os sinais do seu contexto; as crianças têm em si a capacidade de lidar com tudo, desde que bem integradas; e as crianças têm, também elas, o direito de sentir que lhes foi dada a oportunidade de fazerem tudo o que podiam para ajudar (desde o início).

16 fevereiro | 18h | Biblioteca do Instituto Universitário.

Entrada livre.

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Car@s Psicólog@s e Psicoterapeutas

Gostaríamos de @ convidar a participar num estudo cujo objetivo é compreender os métodos que os psicólogos e os psicoterapeutas mais aplicam, para promover a melhoria das competências clínicas, ao longo do seu desenvolvimento profissional.
A sua participação é muito importante para desenvolvermos conhecimento sobre a nossa prática profissional.

Para qualquer questão que possa ter sobre o estudo pode contatar daniel.sousa@ispa.pt

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A dislexia é uma dificuldade específica de aprendizagem na área da linguagem, caracterizada principalmente por dificuldades na leitura, escrita e ortografia.

Aprenda a identificar os sinais, intervir e avaliar a dislexia com o curso “Dislexia: Avaliação e Intervenção”.

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Gostaria de aprender a trabalhar com SPSS?

Neste curso espera-se que os formandos sejam capazes de criar uma base de dados, escolher a metodologia estatística mais adequada para cada situação e interpretar corretamente os resultados obtidos nos outputs do SPSS.

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Contratação de Mestre – Biologia

AVISO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA A CONTRATAÇÃO DE 1 MESTRE (Refª MARE/01/CT/2024)

Concurso para 1 posição de mestre para o exercício de atividades de gestão de investigação científica, em regime de tempo pacial-50%, na área científica Biologia, em regime de contrato de trabalho a termo incerto, ao abrigo do Código do trabalho, aprovado Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, na sua redação atual, no âmbito das atividades da Unidade de I&D MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (UIDP/04292/2020), financiada por fundos nacionais através da FCT.

O concurso encontra-se aberto de 31 de janeiro de 2024 até 28 de fevereiro, até às 23h00 (hora de Lisboa).

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Francis Anne Teplizky Carneiro conclui Doutoramento em Psicologia

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Maria Saldanha Alho conclui Doutoramento em Biologia

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Evelina Daniela Teixeira Rodrigues conclui Doutoramento em Biologia

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