Ispa N1 Minuto | Newsletter #18 – maio 2022

Renovação

A renovação é definida pelo dicionário de língua portuguesa como o ato de melhorar, consertar ou recomeçar. Habitualmente associamos renovação ao início de etapas, como o recomeço de um novo ano letivo ou ano civil. Mas a renovação deve ser um ato contínuo, como um esforço de (nos) melhorarmos e de ir sempre além do que conhecemos hoje.  

No mês de maio foi atribuído mais um Prémio Ispa de Investigação em Psicologia e Ciências do Comportamento que atesta a renovação de ideias e de conceitos que a ciência exige. Foi também no mês de maio que, no âmbito do projeto Kids Dive, se promoveu mais um intercâmbio de estudantes com o objetivo de melhorar e consertar a forma como nos relacionamos com a natureza e a biodiversidade. 

No mês de maio, especificamente a 17, comemorou-se o dia internacional contra a homo/bi/transfobia, que assinala o dia em que a Organização Mundial de Saúde retira definitivamente a homossexualidade do manual de diagnóstico e de classificação de doenças em 1990. É também o mês que antecede o “Mês do Orgulho”, em que se relembram e reivindicam os direitos de pessoas LGBT+. É neste âmbito que o Ispa promove dois eventos científicos dedicados às pessoas LGBT+, as Jornadas Trans e a Conferência Internacional de Psicologia LGBT+. 

Todos estes eventos chamam a nossa atenção para a renovação que acontece diariamente e que devemos sempre promover.  

Votos de boas renovações! 

Pedro Alexandre Costa
Professor e Investigador do Ispa

Retrato do Professor Luís Delgado, um ser suficientemente contraditório, bem humorado mas bicho do mato, confiável mas de cabeça na lua, sem ambições carreiristas mas livre, que quer aprender mas não estudar. Gostava que o lema do Ispa fosse “Ousar Saber o Lado Humano da Ciência” e se concretizasse mais profundamente. Deseja viver uma vida suficientemente longa e viva para quando morrer ter muitas coisas para morrer e não só algumas. 

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Licenciatura em Psicologia Clínica no Ispa.
Diplôme d´Études Supérieures Spécialisées en Psychologie Clinique et Pathologique no Institut Henry  Piéron, Université René Descartes, Paris V.
Diplôme de Perfectionnement en Techniques Projectives na mesma Universidade.
Estágio Clínico no Centre de Santé Mentale Alfred Binet, Paris.
Professor Auxiliar no Ispa – Instituto Universitário.
Autor: 3 livros de psicanálise (um aplicada às técnicas projetivas, dois aplicada à criatividade artística e cultural).
Membro titular e didata da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (APPPP), Lisboa.
Membro titular da Applied Psychology Research Center Capabilities (APPsyCI – Ispa), Lisboa.
Atividade Clínica: Psicanalista e Psicoterapeuta dinâmico.

Nome completo
Luís Manuel Romano Delgado 

Idade
68 anos 

Situação familiar (casado? filhos?)
Casadíssimo com a Solange. O filho Martim.

Local de nascimento?
Beja, na altura um deserto no Baixo Alentejo, mas com alguns oásis. 

Foi aí que cresceu?
Sim, até ao início da adolescência, seguido de um aprisionamento prolongado num colégio interno no Porto, seguido de um crescimento feito de vagabundagem criativa pela Europa. 

Se pudesse reviver algo da sua infância, o que seria?
A liberdade de “ser” sem o constrangimento de “ter de”. 

Lugar preferido? 
Serro da Atalaia – Ni coches ni carreteras. Solo Mar, Sol y Viento. 

Tem algum hobbie? E “mania”? 
Hobby maníaco, e das grandezas!: coleciono pequenos/grandes pensamentos que leio, ouço e vejo em quaisquer circunstâncias, imaginando que um dia os ligarei a todos por um fio condutor criando um livro intitulado “O Grande Livro da Sabedoria”. 

O que o fascina?
Uma miríade de ínfimas coisas que não consigo nomeá-las. 

O que os outros gostam em si?
Talvez o meu bom humor, uma certa “cabeça na lua”, e ser confiável. 

E o que odeiam?
A minha dimensão “bicho-do-mato”. 

O que queria ser quando era pequeno?
Não me lembro de querer vir a ser alguma coisa. Tal como os animais, contentava-me com o presente: correr, saltar, nadar com os meus irmãos. 

Como foi a sua formação e porque escolheu essa área? 
Não houve qualquer escolha consciente. Fui levado pelo destino e pela estrelinha da sorte (porque sorte e azar existem!). 

Foi influenciado pelos seus pais ou familiares, nesta escolha? 
Ninguém me influenciou. Nem tão pouco eu. Fui às cegas. 

Como é que iniciou a sua carreira profissional, e como foi esta correndo?
Como assistente no Ispa e dando os primeiros passos como psicoterapeuta sob a supervisão de bons psicanalistas com destaque para António Coimbra de Matos. 

Como chegou ao Ispa?
Penso ter sido uma sequência natural de ter sido aluno do Ispa, de ter seguido as abençoadas sugestões do então diretor e de ter a sua confiança nas minhas competências. 

Duas pessoas essenciais ao longo da sua vida profissional? Porquê?
Em primeiro lugar o Professor Frederico Pereira, o meu professor no 3º ano do curso, recém-chegado de Paris, cujas aulas me tocaram tão profundamente, abrindo-me pela primeira vez para a cultura e para a beleza e profundidade da teoria psicanalítica. Também as suas abençoadas repetidas sugestões para continuar os meus estudos na Universidade René Descartes. Posso dizer que mudou a minha vida. Em segundo lugar, o Professor Carlos Amaral Dias pela amizade pessoal e pelo imenso saber de vida e psicanalítico que assimilei na relação com ele. 

Maior orgulho, em termos profissionais?
O facto de me considerar e ser reconhecido como um professor e um psicoterapeuta suficientemente competente. 

Qual o maior obstáculo profissional que enfrentou?
O obstáculo interno de não ter qualquer ambição carreirista, mas que se revelou numa liberdade permitindo outras vivências para além da profissional. 

O que mais o motiva, profissionalmente?
Poder dar vida às minhas dimensões mais ricas e sadias, como impelir-me para a relação, ser reconhecido por mim próprio, pelos pares e pelos alunos e, uma dimensão não dita, permitindo ter e proporcionar à minha família uma vida material suficientemente confortável. 

Se tivesse sido algo completamente diferente, o que teria sido?
Como disse atrás sobre a infância (correr, saltar, nadar…) teria sido alguém com uma vida em que o corpo teria a primazia: desportista ou bailarino de dança contemporânea. 

Qual a melhor forma de conhecer e dar a conhecer?
Assunto tão vasto e complexo que me fico pelos conhecimentos que podem ser transmitidos pelo mestre e aqueles que não podem:
Dar a conhecer, educar: Algo que normalmente está a cargo dos pais e dos professores. É apresentar à criança ou ao adolescente o mundo sob uma capa solar ou apolínea. É por isso que educar é, quase por inerência, uma atividade diurna, solar (as escolas funcionam durante o dia). O bom mestre é aquele que ordena os conhecimentos, que se expressa claramente. Mas é evidente que não diz tudo sobre a existência, não revela nada sobre o que surge do fundo da noite…
Procurar o conhecimento: É por isso que há conhecimentos lunares e dionisíacos que se devem completar sem mestre, por experiências individuais: o papel da embriaguez, do explodir de desejo, dos ímpetos através das drogas, do álcool, das condutas de risco, do abraço erótico… Cada um deve completar a procura destes conhecimentos da vida por uma confrontação com o interdito. E ai do mestre que apele à profundidade do conhecimento dionisíaco! Não o ajuda a crescer, pelo contrário, destrói-o. Não deixa ao jovem a liberdade de entrar passo a passo na noite. Atira-o para lá. 

Tem sonhos?
Tenho vários, um dos quais enorme: viver uma vida suficientemente longa e viva para quando morrer ter muitas coisas para morrer e não só algumas. O terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas não vivem até às suas mortes. Muitas das mortes são um engano. Sobrou muito pouco para morrer. 

Gostava de voltar a estudar?
Não! Quero continuar a aprender, mas sem o qualitativo de “estudar”. 

Último livro que leu?
A ler “Coração das Trevas” de Joseph Conrad. 

Filme preferido?
Dois. “Música no Coração”, de Robert Wise que preenche a minha dimensão solar e “Blue Velvet” para a dimensão lunar. 

Música preferida?
Sonatas profanas e sacras de Mozart para o dia e Jazz para a noite. 

O que é ser do Ispa?
O Ispa foi a minha segunda casa: 5 anos como estudante e 35 como professor. A minha vida aí, não tendo sido plena, conteve-me e preencheu-me o suficiente nos planos humano e profissional. Gostaria que os seus LEMAS “Ousar Saber” e “O Lado Humano da Ciência” se unissem num só, “Ousar Saber o Lado Humano da Ciência” e se concretizassem mais profundamente. Ousar enfrentar o espírito do tempo e contribuir para proteger e incentivar as melhores características do espírito humano, tais como o desejo de saber, as relações de cooperação promovendo o “nós” mais que o “eu”, a aceitação do diferente, proteger-se contra o excesso de utilização das tecnologias que puxam por nós e não nós por elas, pois se nos libertam para umas coisas escravizam-nos para outras, estar atento à tirania das métricas, isto é, o afã contemporâneo de quantificação de todo o desempenho humano, como se o facto de expressar em número um parâmetro fosse suficiente para fazê-lo científico, fiável e transparente e a quantidade fosse sinal de qualidade. Desejo que o Ispa seja uma casa promotora de Sabedoria e que o uso da ciência aí ministrada permita um progresso integrado, harmónico, em suma, um progresso humanista, humanizante e humano. 

A pergunta que gostava que lhe fizessem?
A seguinte: “Não se acha um ser muito contraditório?”, ao que eu responderia “por tudo o que expus atrás repetem-se contradições e a palavra “suficientemente”. Logo, sou um ser suficientemente contraditório, pois, como todos os seres humanos, sou construído por peças diferentes mais ou menos encaixadas”. 

Obrigado! 

 

*Fotografia junto à obra ‘Casa Sagrada’ de Malangatana Valente Ngwenya, em exposição permanente no Ispa, no Auditório Armando de Castro.


Renovação

Artigo de opinião por Daniel Sousa

Daniel Sousa é Professor e Investigador do Ispa – Instituto Universitário, membro da APPsyCi – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion / Ispa, e Diretor da Clínica Ispa. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial (SPPE) e tem como interesses de investigação psicoterapia existencial, self e sistemas feedback em psicoterapia. 

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Renovar remete-nos para o Renascimento.
O renascimento de berço italiano, realizou uma abertura, um horizonte de luz, recentrando o homem, a natureza e a racionalidade, como focos da filosofia, das artes, da política e da ciência. O homem renascentista, viveu de uma ambição, a de recuperar a visão clássica do mundo greco-romano, abandonada nas trevas góticas. O ambiente era de efervescência, redescobrir o próprio homem, pô-lo no centro do mundo, cortando com absolutismos, anunciando a quebra da exclusividade, de uma leitura religiosa sobre a criação humana. Surge o Humanismo. A arte renascentista é, talvez, a melhor metáfora desta renovação.  

Brunelleschi, arquitecto, um dos vários percursores baseados em Florença, introduziu a sobriedade clássica em várias obras, rompendo com os delineamentos góticos. Mas introduziu, também, as regras matemáticas que permitiram os pintores dominarem uma técnica até então inexistente – a da perspectiva. Com esta, surge a profundidade, e assim todo um novo mundo na pintura, o mesmo será afirmar, toda uma nova forma de o homem se rever a si mesmo.  

A arte renascentista, é um paradigma de interrogação do próprio saber, de perscrutar o desconhecido. Masaccio foi dos primeiros a pintar com a perícia da perspectiva. Botticelli levou a técnica mais longe com O nascimento de Vénus. Donattelo transformou a arte da escultura retirando-a do tempo medieval. Leonardo introduz o ‘sfumato’, uma técnica usada para criar transições suaves entre tonalidades diferentes. Criando um jogo único entre luz e sombra, de mistério, bem exemplificado em alguns pontos da sua Mona Lisa. Miguel Ângelo alcança o céu, a exuberância da arte renascentista, no topo da Capela Sistina. Nas palavras de Gombrich, ‘o pintor deve deixar ao observador algo para adivinhar’. Assim o dirá o escritor ao seu leitor. Assim, num certo sentido, dirão docentes e discentes entre si. Pois, se na estrutura de conhecimento acumulado está uma base sólida, por outro, o académico seja docente ou discente, é esse que reflecte e questiona esse mesmo saber. Como Leonardo, num certo sentido, menos académico, mais artista. O mesmo é dizer, mais curioso. O artista do renascimento, foi aquele que interrogou o visível, indo para além do conhecimento alcançado.  

Um ano lectivo que termina lança as bases para a renovação de um novo ano académico. Mantém-se o conhecimento que é novamente interrogado, lançam-se novas ideias, para possibilidades outras de compreender o homem, a natureza e o mundo. Não será, porventura, nos slides de powerpoints que o Aluno encontra o saber mais elementar. Este, reside nas entre linhas, nessa dinâmica entre a luz e a sombra, na capacidade de procurar interpretar o não dito. A ciência procura menos validar verdades para antes anular hipóteses incorrectas. Com o mundo a sair de uma pandemia, com a guerra no coração da europa, o aluno de hoje é a pessoa que amanhã terá de ser cientista, mas também, um humanista. Os valores deste humanismo, parte inalienável do projecto Ispa, são uma base para poder-se construir em conjunto, não apenas uma realização académica e científica, mas sobretudo, um olhar sobre o homem e o mundo. 

 

Daniel Sousa 

* texto escrito sem regras do acordo ortográfico


Renata Alves é a vencedora do Prémio Ispa de Investigação em Psicologia e Ciências do Comportamento – Edição de 2022 

O artigo submetido a concurso, com título Early life stress affects drug abuse susceptibility in adolescent rat model independently of depression vulnerability (Stress em idade precoce afeta vulnerabilidade às drogas na adolescência), publicado na revista Scientific Reports, tem por base um trabalho de investigação coordenado por Ana Magalhães no grupo de investigação em Biologia da Adição do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto em colaboração com a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que avaliou o impacto da separação materna nas duas primeiras semanas de vida em ratos com diferentes vulnerabilidades para a depressão.

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O Prémio Ispa de Investigação em Psicologia e Ciências do Comportamento tem como objetivo estimular a investigação e inovação, o método, a criatividade e o rigor científico, desenvolvidos por jovens investigadores em Portugal no domínio da Psicologia e das Ciências do Comportamento. Da edição deste ano formaram júri Alexandre Castro Caldas (Universidade Católica Portuguesa de Lisboa), André Mata (ISCTE), Francisco Peixoto (Ispa – Instituto Universitário), Jorge Almeida (Universidade de Coimbra) e Maria Gouveia Pereira (Ispa – Instituto Universitário). 

Renata Lopes Alves é natural de Gondomar, antiga estudante do Mestrado em Psicobiologia do Ispa, e encontra-se atualmente a trabalhar como investigadora na Universidade de Cambridge. Refere “este estudo é importante porque nos permite perceber qual o fator com maior risco para a vulnerabilidade às drogas de abuso e dar pistas para estratégias preventivas durante o desenvolvimento, de forma a tornar os indivíduos mais resistentes à adição. Este conhecimento pode ser útil em futuros estudos em humanos”. 

O Prémio Ispa tem uma periodicidade anual e o período de candidaturas decorreu de 1 a 31 de março. Segundo Isabel Leal, Reitora do Ispa “este Prémio assume-se como um incentivo e reconhecimento à investigação nesta área. No Ispa assumimos o compromisso de difusão do conhecimento nos domínios das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, procurando contribuir para dar resposta aos grandes desafios que se colocam ao mundo contemporâneo”. 

Este ano foram submetidos a concurso 57 trabalhos de investigação. 

A cerimónia de entrega do prémio teve lugar no dia 16 de maio às 18h, e foi transmitida em direto no Facebook do Ispa.

Link notícia: Renata Alves é a vencedora do Prémio Ispa de Investigação em Psicologia e Ciências do Comportamento – Edição de 2022 – Ispa – Instituto Universitário 


Última Lição do Prof. Doutor Luís Delgado 

O Prof. Doutor Luís Delgado proferiu a sua Última Lição no dia 4 de maio, onde partilhou algumas memórias e falou sobre o tema “Contribuições da Arte e Literatura para o trabalho psicoterapêutico criativo”. 

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Agradecemos a todos os que marcaram presença neste momento tão especial.
Até breve, Professor.

Link notícia: Última Lição do Professor Doutor Luís Delgado – Ispa – Instituto Universitário 


Kids Dive Exchange Program na Noruega 

Entre os dias 9 e 13 de maio, professores e alunos portugueses deslocaram-se à Noruega para participar no evento Kids Dive Exchange Program. 

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Promovida pelo MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (Ispa), em parceria com a Câmara Municipal de Sintra, esta iniciativa envolve alunos das escolas Prof. Agostinho da Silva de Sintra e Jessheim School da Noruega, num projeto com financiamento EEA Grants. 

O projeto Kids Dive tem por objetivo alertar para a urgência de proteger o meio marinho e a biodiversidade, promovendo a sustentabilidade e contribuindo para a formação de uma geração azul mais participativa, assim como abrir a porta do mundo subaquático a crianças e jovens, através de um programa educativo de divulgação de ciência baseado em dois princípios: “aprender fazendo” e “conhecer para preservar”.

Link notícia: Kids Dive Exchange Program na Noruega – Ispa – Instituto Universitário 


ARTIGOS PUBLICADOS

Conheça os artigos publicados nos últimos meses.

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Abreu Alves, S., Sinval, J., Neto, L. L., Marôco, J., Ferreira, A. G., & Oliveira, P. (2022). Burnout and dropout intention in medical students: The protective role of academic engagement. BMC Medical Education, 22(1) https://doi.org/10.1186/s12909-021-03094-9 

Alho, M., Granadeiro, J. P., Rando, J. C., Geraldes, P., & Catry, P. (2022). Characterization of an extinct seabird colony on the island of Santa Luzia (Cabo Verde) and its potential for future recolonizations. Journal of Ornithology, 163(1), 301-313. https://doi.org/10.1007/s10336-021-01923-8  

Almeida, J., Lopes, A. R., Ribeiro, L., Castanho, S., Candeias-Mendes, A., Pousão-Ferreira, P., & Faria, A. M. (2022). Effects of exposure to elevated temperature and different food levels on the escape response and metabolism of early life stages of white seabream, Diplodus sargus . Conservation Physiology, 10(1), 13, coac023. https://doi.org/10.1093/conphys/coac023 

Alves, S. A., Sinval, J., Neto, L. L., Marôco, J., Ferreira, A. G., & Oliveira, P. (2022). Burnout and dropout intention in medical students: the protective role of academic engagement. BMC Medical Education, 22(1), 11, 83. https://doi.org/10.1186/s12909-021-03094-9 

Amorim, M. C. P., Vieira, M., Meireles, G., Novais, S. C., Lemos, M. F. L., Modesto, T., . . . Fonseca, P. J. (2022). Boat noise impacts lusitanian toadfish breeding males and reproductive outcome. Science of the Total Environment, 830https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2022.154735

Baltazar-Soares, M., Pinder, A. C., Harrison, A. J., Oliver, W., Picken, J., Britton, J. R., & Andreou, D. (2022).A noninvasive e DNA tool for detecting sea lamprey larvae in river sediments: analytical validation and field testing in a low-abundance ecosystem. Journal of Fish Biology, 9. https://doi.org/10.1111/jfb.15056  

Basto-Pereira, M., Gouveia-Pereira, M., Pereira, C. R., Barrett, E. L., Lawler, S., Newton, N., . . . Sakulku, J. (2022). The global impact of adverse childhood experiences on criminal behavior: A cross-continental study. Child Abuse & Neglect, 124, 12, Article 105459. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2021.105459  

Botelho Guedes, F., Cerqueira, A., Gaspar, S., Gaspar, T., Moreno, C., & Gaspar de Matos, M. (2022). Family environment and portuguese adolescents: Impact on quality of life and WellBeing. Children, 9(2) https://doi.org/10.3390/children9020200

Campioni, L., Marengo, I., Roman, J., & D’Amico, M. (2022). Mud-puddling on roadsides: a potential ecological trap for butterflies. Journal of Insect Conservation, 26(1), 131-134. https://doi.org/10.1007/s10841-021-00367-y  

Cardoso, S., Barros, R., Marôco, J., de Mendonca, A., & Guerreiro, M. (2022). Different MMSE domains are associated to cognitive decline and education. Applied Neuropsychology-Adult, 7. https://doi.org/10.1080/23279095.2022.2041018  

Carneiro, F. A. T., Salvador, V. F., Costa, P. A., & Leal, I. P. (2022). Family sense of coherence scale: A confirmatory factor analysis in a portuguese sample. Frontiers in Psychology, 12, Article 10, 762357. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.762357 

Cerqueira, A., Gaspar, T., Guedes, F. B., Godeau, E., & de Matos, M. G.(2022). Alcohol and tobacco use in portuguese adolescents: The relationship with social factors, future expectations, physical and psychological symptoms. Children & Society, 16, Article e12552. https://doi.org/10.1111/chso.12552 

Cesário, F., Rodrigues, A., Castanheira, F., & Sabino, A. (2022). The role of reaction to feedback in the relationship between performance management, job satisfaction and the leader-member exchange (LMX). Euromed Journal of Business, 16. https://doi.org/10.1108/emjb-04-2021-0054 

Coelho, M. P., Cesário, F., Sabino, A., & Moreira, A. (2022). Pro-environmental messages in job advertisements and the intentions to apply-the mediating role of organizational attractiveness. Sustainability, 14(5), 11, 3014. https://doi.org/10.3390/su14053014 

Coelho, S., Mendonca, A., Marôco, J., Cardoso, S., Mello, Z., & Guerreiro, M. (2022). Time perspective and amnestic mild cognitive impairment . Journal of Neuropsychology, 18. https://doi.org/10.1111/jnp.12274 

Costa, P. A., Ribeiro-Gonçalves, J. A., Gomes, G., & Romeu, I. (2022). Coming out experiences and disclosure gap in three age cohorts of Portuguese cisgender sexual minority men. Sexuality Research and Social Policy. https://doi.org/10.1007/s13178-022-00731-w

Cotrim, T. P., Bem-Haja, P., Pereira, A., Fernandes, C., Azevedo, R., Antunes, S., . . . Silva, C. F. (2022). The portuguese third version of the copenhagen psychosocial questionnaire: Preliminary validation studies of the middle version among municipal and healthcare workers. International. Journal of Environmental Research and Public Health, 19(3), 14, Article 1167. https://doi.org/10.3390/ijerph19031167 

Cunha, O., Silva, A., Cruz, A. R., Rodrigues, A. D., Braga, T., & Goncalves, R. A. (2022) Dropout among perpetrators of intimate partner violence attending an intervention program Psychology Crime & Law, 19. https://doi.org/10.1080/1068316x.2022.2030337 

da Silva, A. N., Matos, M., Faustino, B., Neto, D. D., & Roberto, M. S. Rethinking (2022). Leahy’s Emotional Schema Scale (LESS): Results from the portuguese adaptation of the less. Journal of Rational-Emotive and Cognitive-Behavior Therapy, 20. https://doi.org/10.1007/s10942-022-00453-3 

Espigares, F., Martins, R. R., & Oliveira, R. F. (2022). A behavioural assay to investigate judgment bias in zebrafish.Bio-Protocol, 12(4) https://doi.org/10.21769/BioProtoc.4327

Esposito, G., Marôco, J., Passeggia, R., Pepicelli, G., & Freda, M. F. (2022). The italian validation of the university student engagement inventory. European Journal of Higher Education, 12(1), 35-55. https://doi.org/10.1080/21568235.2021.1875018

Faria, A., Fonseca, P. J., Vieira, M., Alves, L. M. F., Lemos, M. F. L., Novais, S. C., Amorim, M. C. P. (2022). Boat noise impacts early life stages in the lusitanian toadfish: A field experiment. Science of the Total Environment, 811, 10, 151367. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2021.151367 

Figueiras, M. J., Neto, D. D., Marôco, J., & de Castro, E. K. (2022). Is my risk lower than yours? The role of compared risk, illness perceptions, and self-efficacy as determinants of perceived risk for COVID-19. Health Risk & Society, 24(1-2), 54-66. https://doi.org/10.1080/13698575.2022.2031911 

Forslund, T., Granqvist, P., van Ijzendoorn, M. H., Sagi-Schwartz, A., Glaser, D., Steele, M., . Duschinsky, R. (2022). Attachment goes to court: child protection and custody issues. Anuário De Psicologia Jurídica, 32(1), 115. https://doi.org/10.5093/apj2021a26 

Gaboardi, M., Santinello, M., Disperati, F., Lenzi, M., Vieno, A., Loubiere, S., Shinn, M. Working with people experiencing homelessness in Europe. Human Service Organizations Management Leadership & Governance, 22. https://doi.org/10.1080/23303131.2022.2050330  

Gaboardi, M., Santinello, M., Lenzi, M., Disperati, F., Ornelas, J., & Shinn, M. (2022). Using a modified version of photovoice in a European cross-national study on homelessness. American Journal of Community Psychology, 14. https://doi.org/10.1002/ajcp.12586 

Gao, Y., & Theeuwes, J. (2022). Learning to suppress a location does not depend on knowing which location. Attention Perception & Psychophysics, 84(4), 1087-1097. https://doi.org/10.3758/s13414-021-02404-z 

Garcia-Marques, T., Oliveira, M., & Nunes, L. (2022). That person is now with or without a mask: how encoding context modulates identity recognition. Cognitive Research-Principles and Implications, 7(1), 17, 29. https://doi.org/10.1186/s41235-022-00379-5 

Garrido, M. V., Farias, A. R., Horchak, O. V., & Semin, G. R. (2022). The spatial grounding of politics . Psychological Research-Psychologische Forschung, 12. https://doi.org/10.1007/s00426-022-01654-2 

Gomis-Pomares, A., Villanueva, L., & Basto-Pereira, M. (2022). Psychometric properties of the deviant behavior variety Scale in young spanish adults. Psicothema, 34(2), 308-315. https://doi.org/10.7334/psicothema2021.317 

Gonçalves, C., Kareklas, K., Teles, M. C., Varela, S. A. M., Costa, J., Leite, R. B., Oliveira, R. F. Phenotypic architecture of sociality and its associated genetic polymorphisms in zebrafish. Genes Brain and Behavior, 12, 12809. https://doi.org/10.1111/gbb.12809 

Grilo, M. L., Amaro, G., Chambel, L., Marques, C. S., Marques, T. A., Gil, F., . . . Oliveira, M. (2022). Aeromonas spp. Prevalence, virulence, and antimicrobial resistance in an ex Situ program for threatened freshwater fish-A pilot study with protective measures. Animals, 12(4), 17, 436. https://doi.org/10.3390/ani12040436 

Guedes, F. B., Cerqueira, A., Gaspar, S., Gaspar, T., Moreno, C., & de Matos, M. G. (2022). Family environment and portuguese adolescents: impact on quality of life and well-being . Children-Basel, 9(2), 10, Article 200. https://doi.org/10.3390/children9020200 

Haller, E., Lubenko, J., Presti, G., Squatrito, V., Constantinou, M., Nicolaou, C., . . . Gloster, A. T. (2022a). To help or not to help? Prosocial behavior, its association with well-being, and predictors of prosocial behavior during the Coronavirus Disease Pandemic. Frontiers in Psychology, 12, 14, Article 775032. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.775032 

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Lemos, R., Costa, B., Frasquilho, D., Almeida, S., Sousa, B., & Oliveira-Maia, A. J. (2022). Cross-cultural adaptation and psychometric evaluation of the perceived ability to cope with trauma scale in portuguese patients with breast cancer. Frontiers in Psychology, 13, 12, Article 800285. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2022.800285 

Lippi, D. L., Coxey, M. S., Rooker, J. R., Rezende, S. M., Dance, M. A., Gaspar, A. L. B., Ferreira, B. P. (2022). Use of acoustic telemetry to evaluate fish movement, habitat use, and protection effectiveness of a coral reef no-take zone (NTZ) in Brazil. Marine Ecology Progress Series, 688, 113-131. https://doi.org/10.3354/meps14020 

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Pich, C., & Catry, P. (2022). Body size, assortative mating and divorce rates in a little-known skua taxon, the Falkland Skua Stercorarius antarcticus antarcticus. Polar Biology, 45(5), 959-963. https://doi.org/10.1007/s00300-022-03035-2 

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Sargaço, B., Oliveira, P. A., Antunes, M. L., & Moreira, A. C. (2022). Effects of the ketogenic diet in the treatment of gliomas: a systematic review. Nutrients, 14(5), 17, 1007. https://doi.org/10.3390/nu14051007 

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Silva, L., Moço, S. A., Antunes, M. L., Ferreira, A. S., & Moreira, A. C. (2022). Dietary acid load and relationship with albuminuria and glomerular filtration rate in individuals with chronic kidney disease at predialysis state. Nutrients, 14(1) https://doi.org/10.3390/nu14010170

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Sinval, J., Vazquez, A. C. S., Hutz, C. S., Schaufeli, W. B., & Silva, S. (2022). Burnout Assessment Tool (BAT): validity evidence from Brazil and Portugal. International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(3), 25, 1344. https://doi.org/10.3390/ijerph19031344 

Štulhofer, A., Mehulić, J., Briken, P., Klapilová, K., de Graaf, H., Carvalheira, A. A., . . . Schröder, J. (2022). Perceived changes in sexual interest and distress about discrepant sexual interest during the first phase of COVID-19 pandemic: A multi-country assessment in cohabiting partnered individuals.Archives of Sexual Behavior, 51(1), 231-246. https://doi.org/10.1007/s10508-021-02279-z

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Zhang, Y. Y., Yang, Y. H., Wang, B. C., & Theeuwes, J. (2022b). Spatial enhancement due to statistical learning tracks the estimated spatial probability. Attention Perception & Psychophysics, 84(4), 1077-1086. https://doi.org/10.3758/s13414-022-02489-0

Está a chegar a International Conference on LGBT+ Psychology and Related Fields 

De 22 a 25 de junho, o Ispa – Instituto Universitário recebe a 3ª edição da International Conference on LGBT+ Psychology and Related Fields. 

O evento tem como objetivo promover a partilha de investigação, conhecimento, experiências e boas práticas em investigação LGBT+, e ainda o de afirmar a Psicologia LGBT+ e Áreas Afins como disciplinas viáveis e legítimas do ponto de vista científico, com um corpo de conhecimento comum e particular. 

O painel de oradores conta com reconhecidos investigadores e profissionais da área, entre os quais: Charlotte Patterson (Universidade de Virgínia, EUA), David Frost (University College London, Reino Unido), Carla Moleiro (ISCTE-IUL, PT) e outros especialistas que avançaram significativamente no campo da pesquisa LGBT+. 

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IAC: A maior conferência bianual sobre vinculação

O Ispa recebe, entre os dias 13 e 16 de julho, a International Attachment Conference (IAC), a maior conferência bianual sobre vinculação, em parceria com o SEAS – Society for Emotion and Attachment Studies. 

O foco da IAC2022 é apoiar e divulgar a investigação científica sobre vinculação e responsividade dos cuidadores ao longo da vida. 

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International Conference for Neuroethology (ICN) 

A Conferência Internacional de Neuroetologia (ICN) é a reunião regular oficial da Sociedade Internacional de Neuroetologia (ISN). A ISN é uma sociedade académica dedicada à neuroetologia, formada em Kassel, na Alemanha, em 1981.  

A neuroetologia é uma ciência relativamente jovem que surgiu no final dos anos 60 e início dos anos 70, com foco no estudo de como os sistemas nervosos geram o comportamento natural dos animais. 

Esta conferência terá lugar na última semana de julho, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e conta com uma agenda de eventos que passam pelo Ispa, Instituto Gulbenkian de Ciência, Oceanário de Lisboa e Casa do Alentejo. 

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A iniciativa ISPAgramas decorre até ao fim de junho 

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Apresentação do livro de Miguel Alves: “Chove nas grades: temas, factos e circunstâncias das prisões portuguesas” 

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Masterclass com Dalila D’ Alte: “A Infância da Arte / A Arte da Infância”

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Ispa na Mais Magazine 

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Vencedora do Prémio Ispa na Health News   

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Está aberta a nova loja Ispa online!

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Manuela Veríssimo no Público 

Raquel Lemos no Sociedade Civil 

Paulo Catry na Wilder 

Francisco Cesário na Visão 

Equipa da APPsyCI na TVI24 Online 

Ana Teresa Brito no Público  

O Serviço de Candidaturas & Atendimento Académico tem como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, gerindo os vários canais de atendimento, nomeadamente, atendimento remoto, que passou a estar disponível todos os dias úteis entre as 11h00 e as 12h00 e as 15h00 e as 16h00 através da plataforma zoom. Este serviço funciona no piso 0, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h. 

Links Zoom:

11h00 às 12h00
15h00 às 16h00

Está aberta a 1ª fase de candidaturas para os seguintes concursos, para o próximo ano letivo no Ispa*:
Licenciaturas: Concurso Geral (via 12º Ano), Reingressos, Mudança de Par Instituição/Curso, Titulares de Outros Cursos Superiores e Auditores Livres
Mestrados
Doutoramentos

Está aberta a 2ª fase de candidaturas ao Concurso Maiores de 23 Anos (vagas sobrestantes da 1ª fase de candidaturas)

Os calendários de acesso podem ser consultados aqui.

Podem contactar-nos através de:
candidaturas@ispa.pt | uase@ispa.pt
Linha Azul Candidaturas 808 101 717
Atendimento +351 218 811 700 (opção 1 e 2)
Segunda a sexta-feira 09:00 às 13:00 e 14:30 às 19:00
WhatsApp 910 873 413


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