Ispa N1 Minuto | Newsletter #14 – janeiro 2022

Janeiro, o primeiro mês do ano, deve o seu nome a Janos, o Deus romano das mudanças e das transições, usualmente representado com duas faces: uma voltada para a frente, muitas vezes representando a juventude, que simboliza o futuro; a outra voltada para trás, muitas vezes representando a velhice, e que simboliza o passado. O início de cada novo ano é, de facto, uma época de balanço e de reflexão pessoal sobre o passado, e de esperança e planos para novos desafios.

É por isso ingrata a tarefa de redigir uma mensagem Natalícia dirigida a 2022 é o ano no qual o Ispa vai celebrar 60 anos de existência. Os aniversários são também momentos de transição, nos quais refletimos sobre o passado e perspetivamos o futuro. Ao longo destes 60 anos o Ispa afirmou-se, lenta mas solidamente, como uma escola de excelência nos seus domínios do saber: a Psicologia, as Biociências e a Educação. Perante os desafios societais que atualmente enfrentamos — da pandemia às alterações climáticas, das migrações à transformação digital — e a crise de confiança no conhecimento científico que atualmente se vive, considero que, para além do Saber, o maior legado que podemos deixar às futuras gerações de Ispianos é a formação de cidadãos interventivos, providos de pensamento crítico e capacitados para ajudar a construir uma sociedade mais justa, mais sustentável e mais democrática.

Esta responsabilidade perde, no entanto, o sentido quando a reservamos Como se afirmava no lema das comemorações do cinquentenário do Ispa, “A consciência do passado ajuda-nos a projetar o futuro”!

Rui Oliveira
Professor Catedrático de Neurociências e Presidente do Conselho de Administração do Ispa

As três vidas de David Neto

“Acho que devemos encontrar na nossa vida profissional coisas que gostamos e que nos desenvolvam enquanto pessoas. A Psicologia Clínica é claramente a área que me dá mais prazer praticar, estudar e investigar — é bastante relevante para o sentido que a minha vida tem”.


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David Dias Neto nasceu em Coimbra em 1979, “mas fui só lá nascer. Depois de dois ou três dias viemos para baixo. Sou de Lisboa, basicamente”. A sua relação com a saúde mental começou desde muito novo, quando “costumava passar os fins-de-semana com o meu pai e a minha irmã numa comunidade terapêutica em Évora. O meu pai é psiquiatra e sempre teve uma vida profissional bastante intensa, pelo que de alguma maneira estas questões sempre estiveram bastante presentes”. Decidiu ir para Psicologia no 10.º ano. “Embora tivesse mais jeito para as de ciências, gostava mesmo mais das cadeiras de humanidades”; então, conta, para resolver essa ambivalência “acabei por escolher a mais humana das ciências, uma espécie de meio-termo”.

Nos primeiros anos na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FPUL), “queria ir para a área psicodinâmica. Aquilo que me fez mudar o percurso em termos de orientação profissional foi uma experiência marcante de Erasmus em Redding, no Reino Unido, durante a qual tive uma professora que me inspirou a seguir a área cognitivo-comportamental”. A partir de 2002, quando concluiu a Licenciatura, considera que “a minha vida profissional se divide realmente em três, que de alguma maneira são relevantes naquele que é o meu trabalho e o meu contributo para o Ispa”.

Os sete anos iniciais da carreira de David Neto foram enquanto psicólogo no Hospital Júlio de Matos: “comecei inicialmente por fazer estágio profissional e depois entrei a contrato; fui fazendo também a minha formação em psicoterapia nessa altura”. Trabalhou em contexto de consulta externa, internamento e equipa comunitária. “Tive a oportunidade de ter uma experiência bastante diversa. É, e tem mesmo que ser, um trabalho de equipa, em que todos se complementam para dar a melhor resposta ao utente”.

Quando surge a questão da sobremedicação, a resposta de David Neto é assertiva e sai sem hesitação: “Isso é uma questão de facto. Os dados da OCDE mostram que existe um excesso de medicação em Portugal que, em parte, se deve a uma ausência de resposta da Psicologia na prestação de cuidados de saúde. Se houvesse mais intervenção nos cuidados de saúde primários, nas escolas, em contextos comunitários, por exemplo, a lógica podia ser mais preventiva e de intervenção precoce. A medicação poderia ser reservada para os casos em que é mais necessária”.

Essencialmente, considera que esta passagem o impactou pelo “conhecimento da prática clínica em contexto institucional. É completamente impensável estar a abordar temas de saúde mental ou de mudança em psicoterapia sem ter a consciência do que é uma pessoa com uma certa problemática, inserida num determinado contexto”. A par disso fazia também prática clínica privada, “onde se apanham clientes muito diferentes. A diversidade de contextos profissionais, creio, é crucial”.

Durante o seu tempo no Hospital Júlio de Matos foi também “ganhando um certo bichinho da investigação. Foi lá que escrevi o meu primeiro artigo científico, com dados e uma temática relevantes para o hospital”. O seu mestrado, também na FPUL, baseou-se no aspeto em que recaía o seu trabalho: stress traumático, nomeadamente de guerra. O gosto que ganhou pela investigação fez com que, “passados quase oito anos, decidisse avançar para doutoramento. Optei por fazê-lo em exclusividade e candidatei-me a uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que me permitiu fazer um programa misto, resultando numa passagem pelo Departamento de Saúde Pública da Universidade de Sheffield”. Esta oportunidade permitiu-lhe “alargar alguns horizontes, ver como é que a academia funciona lá fora e retirar algumas práticas e ensinamentos desse contexto”. Toda a acumulação desta experiência profissional permite a David Neto, “colocar de alguma forma um realismo nas questões de investigação. A partir daí entramos naquilo que é a minha segunda vida”.

Depois do doutoramento “estive ainda algum tempo a trabalhar como psicólogo e comecei a dar aulas no Instituto Piaget, mas o que me marcou nesta segunda fase foi a ligação à Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). Não estamos a falar de atividade remunerada porque o meu envolvimento era enquanto membro de órgãos sociais. Fiz parte da primeira direção da OPP que construiu, digamos assim, muito daquilo que ela é hoje; fui ainda o primeiro Presidente do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde”.

Esta ligação deu-lhe “uma espécie de conhecimento e sensibilidade para as dimensões profissionais da Psicologia — no sentido em que a Ordem é uma auto-organização dos psicólogos. Apesar de ser uma associação mandatada pelo Estado, são psicólogos a defender a prática da Psicologia no nosso país”. Este sentimento reflete-se na sua prática de docência porque, segundo conta, “tomo plena consciência que, quando ensinamos os nossos alunos no Ispa, estamos a trabalhar no sentido de os preparar como profissionais não só competentes, mas também conscientes daquele que é o seu papel e contributo para a sociedade, e a defender aquela que é a sua autonomia técnica, científica e organizativa a nível profissional”.

Ressalvando que “estas fases são obviamente sobreponíveis”, transitamos para a terceira vida de David Neto, que “diria que se inicia quando chego ao Ispa, quase há cinco anos”. A decisão de se mudar prendeu-se com a sua “procura de um sítio onde pudesse dar um bom contributo e trabalhar de forma rica e estimulante”. Descrevendo o que o cativou em particular, foca “as duas Unidades de Investigação em Psicologia, que demonstram o empenho em articular a atividade de docente com a de investigação; depois, a relação com os alunos do Ispa contribui para o prazer de ensinar e orientar — de, no fundo, trabalhar em equipa com eles”.

Estas três vertentes, na sua opinião, conjugam-se, “ou seja, ser professor é basicamente transmitir o que estudámos e investigámos. Investigar é responder a questões que são levantadas na nossa prática clínica e, de alguma forma, essa prática é o resultado dos conhecimentos que ensinamos aos alunos. Deste modo, são três facetas de um mesmo processo de intuição, de questionamento, de curiosidade. Gosto especialmente quando os alunos são inquisitivos e nos questionam e discordam de nós, dá-nos muito mais prazer e desafio. O pensamento crítico é fundamental no Ensino Superior e, mesmo que passe por discordância, é bem-vindo”.

Em jeito de sumário — e de conselho para os seus alunos — David Neto crê que “há três aspetos que definem um bom profissional: primariamente, a curiosidade e o desejo de adquirir conhecimentos e competências. A segunda dimensão é a tal do pensamento crítico: dos sítios onde estão, do seu próprio trabalho. No caso da Psicologia há, ainda, uma terceira vertente: a humana. Um bom profissional tem que ser alguém que goste de outras pessoas, que goste de relações e as estabeleça de maneira ética e cuidada em prol do utente. Quem tiver ou desenvolver estas capacidades está no bom caminho para se tornar num excelente profissional”.

Em termos de projetos, nos últimos anos a produção científica de David Neto tem tido um alcance internacional, resultante em parte da sua integração em grupos como “o da European Federation of Psychologists’ Associations que trabalha sobre as questões ligadas ao trabalho da Psicologia em contexto de Saúde”. Este estabelecimento de redes de contacto “permite-nos envolver com investigadores de vários países e aprender com pessoas que trabalham lá fora. Estas oportunidades surgem em função do nosso trabalho de equipa, fundamental na investigação”.

Parte do seu trabalho, afirma o Professor e co-coordenador do Mestrado em Psicologia Clínica do Ispa, “é influenciado pelo que se sabe da Filosofia da Ciência. Dentro desta existe uma fricção, com ambas as partes a serem igualmente importantes: a primeira tem uma origem no Iluminismo, com o primado da razão e da experiência; a outra é uma perspetiva mais contextual e sociológica da evolução da Ciência. Esta tensão hoje em dia ainda se coloca na investigação em Psicologia — no sentido em que a maior parte continua a ser feita, e bem, ligada aos moldes da primeira filosofia, naquilo que aproxima a Psicologia das ciências naturais”. No entanto, David Neto é da opinião que “é importante termos em conta a segunda, com fim a percebermos que há certas questões, ligadas ao funcionamento humano, que têm que ser abordadas de uma maneira mais complexa e menos mecanicista. No fundo, acho que a boa investigação em Psicologia é a combinação destas duas abordagens, aplicadas na prática. Não sei se isto é muito chato para a newsletter”, remata entre risos.

Quando perguntamos sobre o futuro lhe reserva, David Neto afirma antes estar confortável com o que alcançou até ao momento. “Não estou à procura de uma mudança qualitativa, mas sim de um desenvolvimento mais quantitativo. As minhas três vidas já representam essas mudanças — estou muito satisfeito com o que tenho agora”.

O que é, para David Neto, ser Ispiano?

“Para mim, é estar na escola mais antiga de Psicologia do país a olhar para o futuro”.

Dar prioridade à Infância em Tempo de Pandemia – enfrentar desafios, viabilizar recursos


Artigo de opinião por Ana Teresa Brito (Co-coordenadora do Mestrado em Educação Pré-Escolar e do Mestrado Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico)

Hoje vivemos a inquietação e desafio da mudança profunda que a pandemia provocou/ provoca no mundo, em cada país, comunidade, família e em cada um de nós – a pandemia atravessa-nos bio-ecologicamente, do macro ao microssistema.

Este ‘atravessar’ desafia-nos a pensar, continuamente, sobre o seu potencial impacto, resultante das vivências no nosso passado recente, no tempo presente – com uma nova variante em plena expansão – e na construção de um horizonte futuro, onde um forte sentimento imprevisibilidade se apodera de nós. A Petição Pública – Pacto para a Infância, promovida pelo ProChild CoLab, destaca um ponto fundamental neste impacto, quando nos alerta afirmando que “a situação da pandemia da Covid-19 colocou à luz do dia a especial vulnerabilidade das crianças perante os desequilíbrios e desigualdades sociais.” Como partilhei nos 30 anos de celebração da Convenção dos Direitos da Criança, “falar da pobreza na infância é, desde logo, sentir a nossa fragilidade e vulnerabilidade humana no âmago de quem somos; é sentir a ferida que abre na nossa dignidade, no respeito mais profundo pela vida, nas suas mil possibilidades (Brito, 2020).

É nesta circunstância de imprevisibilidade, de especial vulnerabilidade para as crianças, que a afirmação de Edgar Morin “a missão é impossível mas a demissão é ainda mais impossível” (Morin, 1999) toma especial sentido. Resgatar a esperança, colocando as crianças como prioridade nacional, é urgente. Como nos diz Jack Shonkoff a força do alinhamento da “nova ciência” com as “experiências vividas de famílias e decisores numa diversidade de sectores, culturas e valores políticos” oferecem “um poderoso caminho para o progresso.”

Tomo aqui como exemplo(s) desta força de alinhamento em Portugal – para além da petição mencionada que tão importante é para nos unirmos em torno da defesa das crianças como prioridade nacional – os diferentes contributos que nos unem neste caminho para viabilização de recursos: o contributo da Associação de Profissionais de Educação de Infância/APEI para assegurar a qualidade pedagógica em creche (0-3 anos) e em Educação Pré-escolar (3-6 anos) em tempo de COVID-19; a iniciativa da ProChild CoLab “Redescobrir a qualidade em educação de infância em tempos de mudança”, bem como a campanha “Primeiros Anos a nossa Prioridade” lançada pela Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso, que reúne 30 entidades parceiras, representando cerca de 3000 entidades locais.

Em qualquer uma destas iniciativas o Ispa esteve presente – institucionalmente ou através dos seus docentes e investigadores – traduzindo em ação partilhada a sua missão de qualificação de produção e difusão do conhecimento nos domínios das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida.

As recentes medidas tomadas em Portugal para salvaguardar a continuidade da abertura de Creches, Jardins de Infância e Escolas – a par da vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos de idade – resultam, justamente, do alinhamento da investigação com as experiências vividas de famílias e decisores numa diversidade de sectores, culturas e valores políticos (Shonkoff, 2022) sobre o que de mais sensível a situação pandémica pode trazer ao fundamental bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem das crianças – uma forte vivência relacional, afetiva, lúdica, participativa garantida pela partilha de experiências de qualidade com pares e adultos significativos, nos espaços familiares e educativos que abraçam a sua vida.

Enfrentar desafios e viabilizar recursos para, mais e melhor, ir ao encontro das crianças em tempo de pandemia é, assim, uma missão de todos nós – promover uma cultura dos direitos da criança é encontrar a razão de sermos humanos, na plenitude e inteireza da amorosidade com que assumimos o compromisso de poder dar “a prioridade à infância (…) em medidas ativas de política pública e em ações concretas capazes de garantir no presente, sem mais adiamentos, uma infância feliz numa sociedade mais coesa e harmoniosa.” (Petição Pública-Pacto para a Infância, 2021).

Brincar integra e dá saúde

Nuno Torres, investigador do William James Center for Research do Ispa, publicou um estudo que faz a ligação entre a produção da hormona oxitocina com o brincar com os pais e a integração das crianças no pré-escolar.


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Ispa coordena novo projeto ERASMUS+

“A ideia é que, através dos professores, se consiga promover a motivação dos estudantes por estas áreas”.


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ARTIGOS PUBLICADOS

  • Sinval, Jorge, van Veldhoven, M., Oksanen, T., Azevedo, L. F., Atallah, Á. N., Melnik, T., & Marôco, João. (2021). Interventions for improving recovery from work. Cochrane Database of Systematic Reviews. https://doi.org/10.1002/14651858.CD014518
  • Campos, L. A., Peltomäki, T., Marôco, João, & Campos, J. A. D. B. (2021). Use of oral health impact profile-14 (OHIP-14) in different contexts. what is being measured? International Journal of Environmental Research and Public Health. https://doi.org/10.3390/ijerph182413412
  • Baúto, R. V., Cardoso, J., & Leal, Isabel. (2021). Child sexual offenders typologies: An exploratory profile model using multiple correspondence and cluster analysis of portuguese convicted offenders sample. Journal of Forensic Psychology Research and Practice. https://doi.org/10.1080/24732850.2021.1999055
  • Silva, Luísa, Moço, S. A., Antunes, Maria L., Ferreira, A. S., & Moreira, A. C. (2022). Dietary acid load and relationship with albuminuria and glomerular filtration rate in individuals with chronic kidney disease at predialysis state. Nutrients. https://doi.org/10.3390/nu14010170
  • Díaz-Abad, L., et al. (Patrício, Ana R.). (2022). eDNA metabarcoding for diet analyses of green sea turtles (Chelonia mydas). Marine Biology. https://doi.org/10.1007/s00227-021-04002-x
  • Reis, C., Tecedeiro, Miguel, Pellegrino, P., Paiva, T., & Marôco, João. (2021). Psychometric properties of the Oldenburg Burnout Inventory in a Portuguese sample of aircraft maintenance technicians. Frontiers in Psychology. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.725099
  • Ventura, F., Granadeiro, J. P., Lukacs, P. M., Kuepfer, A., & Catry, Paulo. (2021). Environmental variability directly affects the prevalence of divorce in monogamous albatrosses. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. https://doi.org/10.1098/rspb.2021.2112
  • Basto-Pereira, Miguel, Gouveia-Pereira, Maria, et al. (2022). The global impact of adverse childhood experiences on criminal behavior: A cross-continental study. Child Abuse and Neglect. https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2021.105459
  • Guilford, T., Padget, O., Maurice, L., & Catry, Paulo. (2022). Unexpectedly deep diving in an albatross. Current Biology. https://doi.org/10.1016/j.cub.2021.11.036
  • Guedes, Maryse, Ribeiro, Olívia, Freitas, Miguel, Rubin, K. H., & Santos, António J. (2022). USA and Portuguese young adolescents’ perceived qualities and satisfaction in their relationships with mothers, fathers and best-friends. Children. https://doi.org/10.3390/children9010026

ISPA PSYCHOLOGY & PAIN MANAGEMENT

Nos dias 30 e 31 de março terá lugar no Ispa-Instituto Universitário o encontro científico Ispa Psychology & Pain Management: A State-of-the-Science Update dedicado ao contributo que a psicologia e os/as psicólogos/as podem dar à gestão da dor e a pessoas com dor aguda e/ou crónica.

Neste encontro científico, que se realiza no âmbito do projeto de investigação COPAHS (financiado pela Fundação BIAL), serão apresentados e discutidos os resultados mais recentes da investigação no domínio da intervenção psicológica baseada na evidência junto de pessoas com dor aguda e crónica e a sua aplicabilidade ao contexto português. Serão ainda discutidos os efeitos e a utilidade de abordagens novas e integrativas, incluindo aquelas espirituais. O evento conta com investigadores e clínicos de renome nacional e internacional, entre os quais o Professor Mark P. Jensen (University of Washington, USA), a Professora Melissa A. Day (University of Washington, USA; University of Queensland, Australia), o Professor Arndt Büssing (Herdecke University, Germany), a Doutora Patrícia Pinto (University of Minho, Portugal), e a Dra. Naide Ferreira (Associação Portuguesa para o Estudo da Dor), entre outros.

Programa:

29 de março: Workshop pré-conferência

30 e 31 de março: Conferência

Inscrições abertas 

Faça o seu registo através do site

Submissão de abstracts

Data-limite para envio: 28 de fevereiro

Informações e instruções


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Ciclos de Conferências – 2021/22

O Ciclo de Conferências faz o seu habitual interregno. Volta em fevereiro, na Sala de Atos, com oradores e tópicos para vos fazer ousar saber.


Podem consultar o programa disponível aqui »

Aluna do Ispa distinguida com o Prémio Teresa Rosmaninho

No passado dia 25 de novembro de 2021, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas distinguiu Amalia Gradim Teixeira com o Prémio Teresa Rosmaninho.

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Isabel Leal no NOVO

Paulo Catry na TSF

Ivone Patrão na Visão

Ana Teresa Brito na Notícias Magazine

Tendo como objetivo um contacto mais próximo e facilitado com os seus estudantes e candidatos, o Ispa criou a Unidade de Acolhimento e Suporte ao Estudante (Students Welcome & Support Unit).

Esta nova unidade gere os vários canais de atendimento a candidatos e estudantes. Pretende ainda, de forma articulada com as demais estruturas do Ispa, dinamizar atividades de acolhimento e integração académica, desenvolvendo e apoiando iniciativas que contribuam para um envolvimento efetivo da comunidade académica, bem como para a divulgação do Ispa junto da rede de ensino básico e secundário.

Podem contactar-nos através de:

candidaturas@ispa.pt  |  uase@ispa.pt

Linha Azul Candidaturas 808 10 17 17

Atendimento geral +351 218 811 700 (opção 1 e 2)

Segunda a sexta-feira 10:00 às 13:00 e 14:30 às 19:00

WhatsApp 910 873 413


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