O humanismo e a solidariedade são dois dos valores institucionais intensamente vividos nas práticas quotidianas do Ispa, particularmente no âmbito da promoção da igualdade de género e integração de minorias e grupos sociais mais desfavorecidos e a premissa de que o Ispa acolhe a participação na vida académica de todos é transversal às nossas práticas e evidente no nosso ambiente académico.
A preocupação com a adoção de práticas de gestão sustentáveis bem como de responsabilidade social que potenciem o desígnio de empoderar e promover a inclusão social, económica e política de todos e de todas, independentemente da idade, género, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição económica ou outra, encontram-se patentes no Plano Estratégico do Ispa.
Estas práticas manifestam-se em vários domínios, nomeadamente do reforço dos mecanismos de ação social e do fundo a eles consignado, do reconhecimento do mérito escolar e do desenvolvimento de instrumentos de inclusão e integração.
O Plano para a Igualdade de Género, Diversidade e Inclusão promove desenvolvimento de políticas e práticas internas que promovam a igualdade de oportunidades, a diversidade e inclusão de todos os/as intervenientes da comunidade académica, contribuindo, ativamente, para a concretização dos objetivos de desenvolvimento propostos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em particular a redução das desigualdades e a igualdade de género.
Este plano contempla 6 contextos de intervenção a saber:
– Comunicação e linguagem: integração no léxico e nas práticas da comunidade académica de uma cultura em que impera o respeito pela diversidade, não só no contexto da produção e transferência de conhecimento, mas também na adoção de uma linguagem sensível ao género, promotora da igualdade;
– Governação, liderança e tomada de decisão: Assumir um compromisso com a promoção da igualdade entre mulheres e homens que garanta a representação equilibrada de mulheres e homens nos cargos de gestão e liderança, quer seja no contexto das estruturas académicas quer seja no contexto das estruturas estudantis;
– Recrutamento, seleção, desenvolvimento de carreira e progressão académica: Integrar a perspetiva de género nos processos de recrutamento e seleção de pessoal, bem como no desenho e implementação dos modelos de avaliação e oportunidades de desenvolvimento de carreira;
– Equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar: Divulgar informação acerca dos direitos de articulação entre o trabalho e a família previstos na legislação e garantir as necessárias condições para a sua aplicação;
– Ensino e investigação: Fomentar a paridade das equipas, a realização de estudos de género e projetos científicos e de intervenção na área temática do género, diversidade e inclusão apoiando a disseminação dos seus resultados e integrar os estudos de género, diversidade e inclusão na oferta formativa;
– Medidas contra Enviesamentos e Estereótipos de Género, Sexismo e Assédio, através da promoção da diversidade, de um ambiente de inclusão e prevenção da discriminação
Numa instituição com a tradição do Ispa, com a sua vocação universalista, aberta ao mundo em particular, ao mundo lusófono, na qual o género feminino sempre foi dominante na sua população estudantil, com uma parte significativa da sua vasta comunidade Alumni em posições que lhes conferem elevada capacidade interventiva, de decisão ou de liderança, temas da inclusão, equidade, multiculturalidade, igualdade de género, proteção de minorias, a solidariedade e sentido de entreajuda sempre assumiram um papel central na comunidade académica, no projeto educativo, cientifico e cultural e sobretudo nos resultados e nas práticas institucionais, seja nos impactos societais, seja na comunidade académica do Ispa como sejam oportunidades internas de emprego apoiado a pessoas com deficiência, acolhimento e integração de estudantes na condição de refugiados, no volume de afetação de fundos próprios a bolsas de ação e mérito social ou nas politicas de assistência na doença de estudantes e colaboradores.