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Biotério do Ispa: o novo recurso da Escola de Biociências

26 de Abril, 2022

O biotério do ISPA, localizado no Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. (IPMA), é o novo recurso da Escola de Biociências. Trata-se de um espaço de investigação dividido em três salas – quarentena, sala quente e sala fria – onde alunos de licenciatura (Biologia), mestrado (Biologia Marinha e Conservação) e doutoramento (Biologia do Comportamento), realizam as suas teses sob orientação de investigadores da escola de Biociências. Aqui são realizados trabalhos de investigação que incidem sobre várias vertentes da biologia, comportamento e ecologia das espécies.

Alguns trabalhos procuram compreender as respostas dos peixes às alterações climáticas, e neste caso, é simulado, em condições controladas, cenários de aumento de temperatura do oceano, diminuição de oxigénio, acidificação, entre outros stressores. Outros trabalhos têm um foco mais aplicado, como investigar os compostos bioativos produzidos por peixes venenosos da costa portuguesa, que poderão revelar propriedades que permitam a sua utilização como fármacos.

No biotério temos acesso a uma sala de quarentena, um espaço que recebe novas espécies que chegam por via natural ou através de outros biotérios e que devem permanecer neste local, por razões de biossegurança, por determinado período de tempo, antes de passarem para uma das salas, fria ou quente, consoante a espécie.  

Na sala quente encontramos espécies como a tilápia de moçambique, um modelo animal muito utilizado em trabalhos de neurociências e comportamento, enquanto que na sala fria temos acesso a espécies típicas da costa portuguesa, sendo que os trabalhos de investigação realizados com estas espécies variam entre analisar a diminuição do oxigénio, aumento da temperatura e outras métricas, em ambientes do futuro.

Biotério do Ispa
Morada:
Rua Alfredo Magalhães Ramalho, 6
1495-006 Algés, Portugal 

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