O Ginásio do ISPA será o palco da apresentação de “Miragens II” nos dias 4, 11 e 18 de dezembro, às 20h. A produção original do dISPAr Teatro, que foi um sucesso no ano letivo anterior, regressa sob a encenação de Carlos Nicolau Antunes. O espetáculo conta com um elenco talentoso e música ao vivo. “Miragens II” oferece uma jornada entre o real e o surreal, propondo ao público uma exploração profunda da dualidade entre o absurdo e a poesia no quotidiano humano. A entrada é livre, sujeita a reserva prévia.
Sinopse:
“Miragens II” é uma produção original do dISPAr Teatro, inspirada nas peças “Pervertimento” e “Outros Gestos para Nada”, de José Sanchis Sinisterra. A encenação e dramaturgia estão a cargo de Carlos Nicolau Antunes, com assistência de Gonçalo Gabriel. O elenco é composto por Adriana Lopes, Artur Correia, Bárbara Marques, Carlo Muñoz, Carolina Bebiano, Cassiano Simões, Daniel Pereira, Gonçalo Gabriel, Inês Quintas, José Mendes, Raquel Calisto e Tomás Alvarenga. A música ao vivo fica a cargo de Tomás Alvarenga. Pedro Blanc é responsável pelo apoio técnico de som e luz. Por fim, a produção conta com a colaboração de António Gonzalez e Nuno Amarante.
A peça explora a coexistência entre a incerteza dos sentidos e a poesia da natureza material da realidade, questionando os elementos paradoxais da nossa experiência. Destacam-se nela metáforas que alternam entre a autenticidade da performance quotidiana e os desertos metafóricos que crescem dentro de cada um.
A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.
As reservas devem ser feitas através deste formulário.
Miragens II
Será a realidade mais real que a ficção? Ou esta ultrapassa-a?
A vida é um palco onde actuamos? E um palco, permite-nos vida verdadeira?
O absurdo e a poesia podem existir conjuntamente?
Teatro, etimologicamente, é o "lugar onde se vê"
Neste, personagens deambulam "como num sonho".
Procuram respostas para o drama da sua existência.
Ou serão perguntas? Sinais? Pistas? Mensagens? Símbolos? Nem tanto...
Nada. Às vezes nada. Pensar, nada.
Já estiveste alguma vez num deserto?
Os desertos crescem...